quarta-feira, 21 de abril de 2021

Discurso Silencioso

Discurso Silencioso 
Jorge Pinheiro 


ISBN 978-989-9006-77-5 | EAN 9789899006775 

Edição: Abril de 2021 
Preço: 12,26 euros | PVP: 13 euros 
Formato: 14,5 × 20,5 cm (brochado) 
Número de páginas: 82 (a cores) 

Com a Ala da Frente — Câmara Municipal de V.N. de Famalicão


De facto, nós não sabemos por que razões chegamos a determinadas coisas. 
Há tanto em jogo naquilo a que pomposamente se chama o acto de criação.
[Entrevista de Pedro Cabrita Reis a Jorge Pinheiro, D’après Fibonacci e as coisas lá fora, Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Fundação Carmona e Costa, Sistema Solar (Documenta), 2017, p. 130] 


Este livro foi publicado por ocasião da exposição Discurso Silencioso, de Jorge Pinheiro, com curadoria de António Gonçalves, realizada na Galeria Ala da Frente, em Vila Nova de Famalicão, de 10 de Abril a 31 de Julho de 2021. 




O criador — já a palavra é extremamente pomposa — é, de facto, apenas um demiurgo, sem dúvida. Nós não somos criadores. O Homem não tem capacidade, em termos absolutos, de criar. Tem apenas a capacidade de juntar coisas com coisas, para obter um resultado quantas vezes imprevisto. E isso, estou de acordo, é o trabalho do demiurgo. [Entrevista de Pedro Cabrita Reis a Jorge Pinheiro, D’après Fibonacci e as coisas lá fora, Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Fundação Carmona e Costa, Sistema Solar (Documenta), 2017, p. 131] 

Olho para a pintura dos outros apenas na medida em que ela serve para fazer a minha. Não me preocupo com o que está ou deixa de estar na moda. O que me preocupa é o mundo onde eu sou e onde consciencializo a existência do Outro, como ele consciencializa a minha. [Entrevista de João Pinharanda e Nuno Faria a Jorge Pinheiro, Jorge Pinheiro 1961-2001, Fundação Calouste Gulbenkian, p. 32] 

Representação do movimento, só no discurso do quotidiano, que aparece muito frequentemente no desenho livremente realizado. Mas na pintura é muito raro. Quando se representa o movimento, automaticamente é-se arrastado para a acção e, consequentemente, para uma história. E eu não quero contar histórias. [Entrevista de João Pinharanda e Nuno Faria a Jorge Pinheiro, Jorge Pinheiro 1961-2001, Fundação Calouste Gulbenkian, p. 35] 

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