quarta-feira, 28 de outubro de 2015

O Livro Branco seguido de O Fantasma de Marselha I Jean Cocteau


O Livro Branco seguido de O Fantasma de Marselha
Jean Cocteau

Tradução e apresentação de Aníbal Fernandes

ISBN: 978-989-8618-82-5

Preço: 11,32 euros | PVP: 12 euros
Formato: 14,5 × 20,5 cm (brochado, com badanas)
Número de páginas: 136


Por mais atrás que eu volte, encontro rastos do meu gosto por rapazes.


[…] no Hotel de l’Étoile, […] Cocteau passa ao papel palavras do que virá a chamar-se O Livro Branco, autobiografia sexual cortada por atrições místicas, cheia de máscaras e portas falsas. Os reconhecidos símbolos da sua futura obra já ali se alinham num cortejo anunciador de homens-cavalos, ciganos, marinheiros, espelhos onde o narciso se reflecte e vence a superfície que o mostra a envelhecer, a aproximar-se da morte. São personagens e objectos, dirá ele, que ao correrem para a sua verdade o arrastavam até à mentira; são o coração e os sentidos a formarem uma tal mistura, que lhe parece difícil comprometer aquele ou estes sem o resto ir atrás. [Aníbal Fernandes]

Jean Cocteau [Maisons-Laffitte, 1889-Milly-la-Forêt, 1963] foi poeta, dramaturgo, encenador, cineasta, pintor e escultor. Participou em todos os movimentos da sua época, desde os Ballets Russes ao surrealismo, de cujo grupo foi membro activo. Enveredou também pela música e escreveu libretos para obras de Stravinski, Darius Milhaud e Eric Satie. As suas relações de amizade e colaborações incluíam artistas de todas as áreas, entre eles Pablo Picasso, Modigliani, Apollinaire, Satie, Jean Anouilh, Jean Marais, Henri Bernstein e Édith Piaf. Em 1919, publicou o seu primeiro livro, Le Potomak, seguido de Thomas l’imposteur (1923), Orphée (1926), Le Livre Blanc (1928), Les Enfants terribles (1929), La Voix humaine (1930), La Machine infernale (1934), Les Parents terribles (1938) e Bacchus (1951), entre romances, peças de teatro e poesia.


terça-feira, 27 de outubro de 2015

Verdes Moradas I W.H. Hudson

Verdes Moradas
W.H. Hudson

Tradução e apresentação de José Domingos Morais

ISBN: 978-989-99307-1-1

Preço: 22,64 euros | PVP: 24 euros
Formato: 14,5 × 20,5 cm (brochado, com badanas)
Número de páginas: 336


Abel […] depara com alguém que tem forma humana, uma jovem de grande beleza que convive com a natureza, conhece as árvores e as ervas, é amiga das aves, das borboletas e dos insectos, dos animais, tanto dos que rastejam como dos que trepam pelas árvores ou andam a trote pelas campinas. O amor surge, não se sabe de onde, visita Abel e Rima — é este o nome da rapariga da floresta — e ambos se apaixonam. Abel descobre que a felicidade é possível de alcançar se porventura ele for capaz de viver em paz com a Natureza, respeitá-la e admirá-la e não a maltratar. E o lugar da felicidade será a sua verde morada.

Tal como Rima e tal como Abel, W.H. Hudson amava a Natureza e a Vida, embora esta nem sempre lhe tenha corrido como desejaria […]. Mas estou certo de que ao erguer-se, num local como Hyde Park, uma estátua de Rima, provavelmente a personagem mais amada por William Henry Hudson entre todas as que criou, ter-se-á prestado ao escritor […] não só a homenagem que merecia, mas ainda a que melhor se enquadra na mensagem que nos deixa, e que é um convite e um desafio para amar e proteger a Natureza e a Vida. [José Domingos Morais]

Exúvia, Gelo e Morte – A arte de Rui Chafes depois do fim da arte I Luís Quintais


Exúvia, Gelo e Morte – A arte de Rui Chafes depois do fim da arte
Luís Quintais

ISBN: 978-989-8566-93-5

Preço: 14,15 euros | PVP: 15 euros
Formato: 14,5 × 20,5 cm (brochado)
Número de páginas: 120

Edição bilingue: português-inglês

[Em colaboração com a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão (Ala da Frente)]

Este livro foi publicado por ocasião da exposição «Exúvia», de Rui Chafes, com curadoria de António Gonçalves, em colaboração com a Galeria Filomena Soares, realizada na Galeria Ala da Frente, em Vila Nova de Famalicão, de 17 de Outubro de 2015 a 23 de Janeiro de 2016.

Uma medida de melancolia ou uma hipótese elegíaca torna-se manifesta. O trabalho de Rui Chafes adquire tonalidades que o colocam do lado de uma certa consciência de que vivemos num mundo onde a beleza é um dilaceramento, uma contemplação do gelo, um confronto com uma inscrição violenta e ilegível que percorre a pele da terra, da Natureza, do rosto de humanos nas grandes metrópoles do abandono […]. [Luís Quintais]

Afinidades Electivas. Julião Sarmento Coleccionador




Afinidades Electivas. Julião Sarmento Coleccionador
Edição de Delfim Sardo

ISBN: 978-989-8618-83-2

Preço: 42,45 euros | PVP: 45 euros
Formato: 23 × 32 cm (brochado)
Número de páginas: 434 (com imagens a cores)

Edição bilingue: português-inglês

[Em colaboração com a Fundação Carmona e Costa e a Fundação EDP]


Catálogo publicado por ocasião da exposição «Afinidades Electivas. Julião Sarmento coleccionador», comissariada por Delfim Sardo e apresentada na Fundação EDP – Museu da Eletricidade, de 16 de Outubro de 2015 a 3 de Janeiro de 2016, e na Fundação Carmona e Costa, de 17 de Outubro a 12 de Dezembro de 2015.

Ao longo da vida, Julião Sarmento [Lisboa, 1948] fez as suas obras encontrarem as obras daqueles a quem muitas vezes chamou amigos. Elas encontraram-se e trocaram de lugar e de posse: o que era dele passou a ser deles e o que era deles passou a ser dele. E quando não foi assim, foi como se tivesse sido. Delfim Sardo chamou, por isso, a esta exposição «Afinidades Electivas» — e desta maneira Goethe foi para aqui chamado com tudo o que isso significa de uma energia vital que se abre à abundância variada, colorida e complexa do mundo.

Ao olharmos as muitas obras dos muitos artistas desta Colecção, conhecemos o íman de uma personalidade, a forma de uma vida, a intensificação de uma obra, a extensão de uma viagem, a fertilidade de um convívio. A regra que aqui se decifra é aquela estabelecida um dia por Charles Fourier: «As atracções (e os encontros) são proporcionais aos destinos.» [José Manuel dos Santos]

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Duas Mesas Uma Consola I José Pedro Croft


Duas Mesas Uma Consola
José Pedro Croft

Texto de Hellmut Whol

ISBN: 978-989-8618-81-8

Preço: 14,15 euros | PVP: 15 euros
Formato: 15,3 × 21,6 cm (encadernado)
Número de páginas: 56 (com imagens a cores)

Edição bilingue: português-inglês

[Em colaboração com a Galeria Bessa Pereira]


Este livro foi publicado por ocasião da exposição «Duas Mesas Uma Consola», de José Pedro Croft, realizada na Galeria Bessa Pereira — Design do Séc. XX, em Lisboa, de 24 de Setembro a 2 de Novembro de 2015.

[…] As três peças na exposição — uma mesa rectangular com uma dupla plataforma em pinho nórdico numa base de pau-rosa, uma mesa de apoio com duas interpenetrantes plataformas circulares em pau-rosa, com arestas em aço escovado, e uma consola em pinho nórdico — destinam-se a serem usadas. Concebidas tendo em mente o espaço da galeria onde são mostradas, são aquilo que são, e, enquanto peças de mobiliário, não foram transformadas naquilo que não são. [Hellmut Whol]

José Pedro Croft nasceu no Porto em 1957, vive e trabalha em Lisboa. Estudou pintura na ESBAL e escultura com João Cutileiro. A sua obra transita sem hierarquias entre escultura, desenho e gravura. Está representado em numerosas colecções.

Vasco Araújo. Demasiado Pouco, Demasiado Tarde


Vasco Araújo. Demasiado Pouco, Demasiado Tarde

Textos de Nuno Faria, Vasco Araújo, Isabela Figueiredo, Pepetela

ISBN: 978-989-8618-77-1

Preço: 14,15 euros | PVP: 15 euros
Formato: 16 × 24 cm (brochado)
Número de páginas: 144 (a cores e a preto e branco)

Edição bilingue: português-inglês

[Co-edição: A Oficina, CIPRL]


Catálogo publicado por ocasião da exposição de Vasco Araújo «Demasiado Pouco, Demasiado Tarde», apresentada na Plataforma das Artes e da Criatividade / CIAJG, Guimarães, de 25 de Abril a 27 de Setembro de 2015.

O trabalho de Vasco Araújo (Lisboa, 1975) tem incidido de forma sistemática sobre a história do colonialismo europeu e sobre os seus efeitos tragicamente duradouros, do ponto de vista das dinâmicas relacionais de poder e de submissão entre homens de lugares e culturas diferentes.

[…] aquilo que torna particular a investigação do artista em torno desta temática é o seu interesse nas relações domésticas, íntimas, não confessadas, entre-muros, à volta da mesa e na cama — relações tanto mais problemáticas, e consequentemente difíceis de circunscrever, quanto difusas, turvas, que misturam o exercício de poder, de controlo e de domínio com uma tessitura de relações humanas, de ordem afetiva ou sexual.

O artista traz para o seu terreno de investigação ferramentas e dados usados e recolhidos por outras disciplinas, tais como a história, a antropologia, a sociologia, para construir narrativas que se materializam em vídeo, escultura, pintura e fotografia. A exposição, produzida especificamente para o CIAJG, cruza diversas fontes, visuais ou de texto, recorre à história oral ou de proximidade, à literatura, ao património visual, da pintura de história à história da fotografia. [Nuno Faria]

quarta-feira, 7 de outubro de 2015