terça-feira, 29 de novembro de 2022
Mário Cesariny: A Obra ou a Vida
Cartas Menez | Pomar
Cartas Menez | Pomar
Júlio Pomar, Menez
«Reparei agora que tu, como eu, não pões datas», diz Pomar a Menez (13/11/1979), como se nada nesta correspondência fosse testemunho do tempo e ambos existissem absorvidos no fazer e não-fazer da obra, fazendo girar a própria existência em torno dela.
Viagens no Tempo
José Manuel Barroso: «O livro é recheado de episódios da sua vida pessoal e profissional que caracterizam a sua personalidade de furador de vidas e de caçador de notícias.»
No Reino Terrível da Pureza – Bibliografia da Prosa Dispersa não Ficcional de Sophia de Mello Breyner Andresen e Três Ensaios
No Reino Terrível da Pureza – Bibliografia
da Prosa Dispersa não Ficcional de
Sophia de Mello Breyner Andresen e Três Ensaios
Federico Bertolazzi
Recordações d’uma Colonial (Memorias da preta Fernanda)
Floresta
Floresta
Ana Izabel Miranda Rodrigues
sexta-feira, 25 de novembro de 2022
Debate em torno do livro «Vida a Crédito — Arte Contemporânea e Capitalismo Financeiro», de Tomás Maia
25
NOVEMBRO 2022 > 10h00-13h00 I FACULDADE DE BELAS-ARTES DA UNIVERSIDADE DE
LISBOA, AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Com a
presença de Tomás Maia, Fernando António Baptista Pereira e Fernando Rosa Dias
Sessão Aberta no âmbito da unidade curricular de Teorias da Arte do Doutoramento em Artes Performativas e da Imagem em Movimento, presencial e aberta ao público.
segunda-feira, 21 de novembro de 2022
quarta-feira, 16 de novembro de 2022
segunda-feira, 14 de novembro de 2022
quinta-feira, 3 de novembro de 2022
Carmilla
Sheridan Le Fanu
Trata-se de páginas de literatura gótica que se mostram com um sensual e vigoroso vampirismo, onde Sheridan Le Fanu saberá contar uma inusitada história que se passa entre duas mulheres…
Poderá dizer-se que isto é ponto assente nesta novela de Sheridan Le Fanu, onde a sensível qualidade literária que ele compõe com uma batuta na mão também tem algo a dizer. É evidente que as bem conscientes e trabalhadas marcas de estilo identificam um escritor, portanto é de notar que a prosa de Carmilla se faz ouvir como uma delicada melodia de sublime estilo, que se verifica constantemente preocupada com os pormenores que a constituem. Falar-se-ia de perfeição, mas não se ousa tal coisa. As suas palavras encontram-se numa condição de lascívia a sustentar uma completa harmonia que conduz a um enormíssimo prazer literário.
[Diogo Ferreira]
O Encontro — Uma História Incerta
Henri de Régnier
Um subtil fantástico ou não mais do que uma alucinação. A Veneza das suas artes, das suas igrejas e dos seus palácios; a sua canção dos sinos no céu, o eco dos remos na água. O sortilégio que emana e faz a dor suave, a tristeza feliz e a própria morte não mais do que um descanso, um pouco mais do que silêncio e esquecimento.
O Monte Análogo
O Prazer no Desenho
O Prazer no Desenho
Jean-Luc Nancy
«Le plaisir au dessin» forma em francês uma expressão ambivalente: ou ela fala do prazer que se sente ao desenhar, ou então fala do prazer que se põe ele próprio a desenhar. Poder-se-á pensar que apenas o primeiro sentido é possível e que o segundo não passaria, no melhor dos casos, de uma metáfora ou mesmo de uma absurdidade. Contudo, foi a mistura das duas significações, como dois aspectos de uma mesma e única realidade, que determinou a escolha deste título.
[…]
Este prazer nada tem de pueril. Se ele é infantil, no sentido próprio da infantia, quer dizer, se ele é anterior e exterior à linguagem, será porque põe em jogo algo mais do que a simples significação. Põe em jogo o movimento, o impulso que abre um tracejar. Neste sentido, o desenho — quer seja o de uma criança ou de um adulto — distingue-se justamente pelo facto de ser formado pelo prazer de abrir um espaço, de aí revelar e distinguir forças, zonas, tensões e intensidades.
[…]
O desenho deve assim ser considerado como o acto ou como a expressão do próprio prazer que ele procura ou comunica: é o impulso de um ter-prazer-em-abrir-o-espaço [se-plaire-à-ouvrir-l’espace].
Neste «ter-prazer-em» — neste comprazimento, poderíamos dizê-lo, jogando com a palavra — há sem dúvida todo o espaço que se abre, e há todo o seu entrançamento íntimo com o tempo, esse tempo que o desenho suspende e põe a vibrar diante dos olhos.
[Jean-Luc Nancy]
A Vida das Plantas — Uma Metafísica da Mistura seguido de «Ser o mundo»
Ecofenomenologia Decolonial — Variações Fenomenológicas sobre a Alteridade
Ecofenomenologia Decolonial — Variações
Fenomenológicas sobre a Alteridade
Alexandre Marques Cabral
Topomorphias