terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Perto da Margem – Close to the Edge

Perto da Margem – Close to the Edge 
Pedro Calapez 


Texto de João Pinharanda 

ISBN 978-989-8833-77-8 | EAN 9789898833778 

Edição: Dezembro de 2021 
Preço: 25,47 euros | PVP: 27 euros 
Formato: 24 × 29 cm (brochado, com badanas) 
Número de páginas: 160 (a cores) 
Edição bilingue: português-inglês 

Com a Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva e o apoio da Fundação Carmona e Costa


O que fica do que se vê? […] Como entender e fazer entender o enigma que sabemos escondido nas coisas? 

Este livro foi publicado por ocasião da exposição «Perto da Margem», de Pedro Calapez, com curadoria de João Pinharanda, realizada na Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva (de 7 de Outubro de 2021 a 16 de Janeiro de 2022) em parceria com a Fundação Carmona e Costa. 

Depois da margem fica o abismo para onde corremos ou onde corre já a água que nos afogará depois da queda. Os sucessivos capítulos de que esta exposição se compõe deixam-nos à beira de vários perigos e abrem-nos o caminho para o precipício dos sentidos, se o quisermos tomar: entre o corpo e a queda, entre o olhar e a cegueira. Pedro Calapez encontra o título da sua exposição, «Perto da Margem», nas palavras de uma canção dos Yes, «Close to the Edge», que cita nas suas notas de trabalho: «Down at the end, round by the corner / Close to the edge, just by a river / Seasons will pass you by / I get up, I get down / Now that it’s all over and done, / Now that you find, now that you’re whole». 
Não há excesso literário nem dramatização estética na associação suicidária que aqui enunciamos. A delicadeza e a elegância, a monumentalidade e o luxo são, na obra de Calapez, o cenário da mal disfarçada e radical angústia revelada nas múltiplas direcções do seu intenso trabalho: como se vê? o que fica do que se vê? ou seja, o que fica do que se vive? porque estamos rodeados de ruínas? até onde devemos arriscar-nos seguir? o que podemos dizer aos outros de nós mesmos? como entender e fazer entender o enigma que sabemos escondido nas coisas? 
[João Pinharanda]

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