quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Kamal I Francisco Pinheiro


Kamal
Francisco Pinheiro

Textos de Leonor Nazaré, Francisco Pinheiro & Olympio Pinheiro, Jaume Valentines-Álvarez

ISBN: 978-989-8834-93-5

Edição: Novembro 2017
Preço: 16,98 euros | PVP: 18 euros
Formato: 17 x 24 cm (brochado, com badanas)
Número de páginas: 128 (a cores)

Edição bilingue: português-inglês



Textos e imagens invocam a necessidade de uma
alquimia, a importância de lembrar, de resistir.


Este livro parte da exposição «Sob um sol de agulhas», realizada no Instituto Camões (Lisboa, 2016), com curadoria de Nuno Faria, e enquadra-se na bolsa Fulbright/Carmona e Costa, com a qual, enquanto bolseiro, o artista fez o seu mestrado na San Francisco Art Institute, Califórnia (2012-2014).


Reencontrei «o meu tio do Brasil», o Olímpio com Y. Falámos como se nos tivéssemos conhecido pela primeira vez.
Nesta altura estava em momento de criação para a minha exposição no Instituto Camões em Lisboa, e a pensar em questões relacionadas com língua e identidade. Por coincidência ou não, o aparecimento do meu tio e as nossas inúmeras conversas em torno de Trás-os-Montes, da guerra colonial em Angola e do Brasil acabaram por animar novas conexões no interior do meu trabalho. […] Ao ouvir o meu tio, pude descobrir um pouco mais da minha biografia familiar e vislumbrar parte da complexa, bela e violenta espiral colectiva de que fazemos todos parte. 
[Francisco Pinheiro]


Uma linha costeira, o mar aberto, a invocação de outros continentes: conversas que passam por Angola e Brasil, obras e instrumentos de colecções noutros países, minas de metais, pedras e diamantes na Califórnia, na China e na África do Sul, abrigos, materiais escolares nas ex-colónias… A exposição realizada em 2016 no Instituto Camões em Lisboa e esta publicação dão assim a volta ao mundo, com indícios, evocações e apontamentos detalhados de luzes que se acenderam e apagaram na história da navegação portuguesa, no sentido mais lato que a ela se pode associar. 
[Leonor Nazaré]


Francisco Pinheiro (Lisboa, 1981) é artista plástico e a sua prática situa-se entre o desenho, a escultura e o som. A par do seu trabalho individual, tem criado projectos colaborativos através do West Coast, uma plataforma nómada de criação e debate em torno de culturas costeiras, ciência e ecologia. Fez o mestrado pela San Francisco Art Institute (EUA, 2014) como bolseiro Fulbright/Fundação Carmona e Costa e é licenciado em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (2005). Mais informação: www.sistemasolar.pt.

Sem comentários:

Enviar um comentário