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sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Prémio internacional de Tradução Literária da Fundação Ramon Llull distingue o tradutor português Artur Guerra

Artur Guerra, por Cristina Rodriguez (2018)


O tradutor português Artur Guerra* acaba de ser distinguido com o Prémio Ramon Llull de Tradução Literária pela tradução, do original catalão para português, de Tirant lo Blanc, de Joanot Martorell. A edição é da Documenta, chancela da editora Sistema Solar.

Este prémio visa reconhecer a importância do trabalho dos tradutores literários e premeia a melhor tradução literária, do catalão para outras línguas, editada no ano anterior.

O júri, escolhido pela Fundação Ramon Llull, foi constituído por quatro membros de reconhecido mérito no mundo da tradução literária: Francesc Parcerisas, poeta, professor, tradutor e crítico literário (presidente do júri); Montserrat Camps, doutora em Filologia Clássica e professora de Filologia Grega na Universidade de Barcelona; Anna Casassas, licenciada em Direito e tradutora; Monika Zgustová, escritora e tradutora.

O prémio foi outorgado, não só pela tradução de Tirant lo Blanc, mas também pela trajectória de Artur Guerra como tradutor. 





Tirant lo Blanc é uma obra central da literatura catalã, escrita no século XV e dedicada «ao sereníssimo Príncipe Dom Fernando de Portugal […] mui excelente, virtuoso e glorioso Príncipe, Rei expectante», mas também da literatura europeia e universal, constituindo-se como uma obra seminal do romance moderno e estava, por isso, há muito identificada como uma obra que não podia deixar de ser traduzida para português. Estava identificada a obra e o tradutor, alguém que é conhecido e reconhecido como o mais competente de entre os nossos tradutores para verter «o livro do valeroso e intrépido cavaleiro Tirant lo Blanc, Príncipe e César do Império Grego de Constantinopla, o qual foi traduzido do inglês para a língua portuguesa, e depois para a língua vulgar valenciana, pelo magnífico e virtuoso cavaleiro mossèn Joanot Martorell» — conforme reza o Deo Gratias de Tirant lo Blanc — novamente para português.
Sobre a obra, em D. Quixote de la Mancha, parte I, capítulo VI, diz-nos Miguel de Cervantes:

 «— Valha-me Deus! — disse o cura, soltando um grande brado —, que aqui está o Tirant lo Blanc! Dai-mo cá, compadre, que eu agirei como quem encontrou nele um tesouro de contentamento e uma mina de passatempos. Aqui está Dom Kirieleison de Muntalbà, valoroso cavaleiro, o seu irmão Tomás de Muntalbà, e o cavaleiro Fonseca, com a batalha que o valente Tirant fez com o alão, e as subtilezas da donzela Prazerdaminhavida, com os amores e artimanhas da viúva Repousada, e a senhora Imperatriz enamorada de Hipólito, seu escudeiro. A verdade vos digo, senhor compadre, que em razão de estilo não há no mundo livro melhor: aqui os cavaleiros comem e dormem, morrem nas suas camas e fazem testamento antes de morrer, com outras coisas mais que faltam em todos os livros deste género. […] Levai-o para casa e lede-o, e vereis que é verdade tudo o que dele eu vos disse

A edição portuguesa vem enriquecida com notas, também de Artur Guerra, e desenhos e xilogravuras da pintora Ilda David’ — dando o tom e o ambiente certos à leitura de Tirant lo Blanc, agora vertido do catalão para a língua de Camões —, numa escolha editorial que visou oferecer aos nossos leitores uma edição que perdure para além do tempo da leitura. 


* Artur Guerra nasceu em Silvã de Cima (Sátão, Viseu) no dia 23 de Dezembro de 1949. Vive na Margem Sul do Tejo, no concelho do Seixal.
É licenciado em Filosofia pela Universidade de São Tomás, em Roma, e pela Universidade Clássica de Lisboa. Formou-se em Teologia em Valência, Espanha. Foi professor de Filosofia e de Psicologia do ensino secundário e desempenhou funções de professor bibliotecário, estando actualmente aposentado.
É tradutor freelance de castelhano, italiano e catalão desde 1983. Entre muitos outros, traduziu: José Ortega y Gassett, A Rebelião das Massas (Círculo de Leitores e Relógio D'Água, 1989); Miguel de Unamuno, Do Sentimento Trágico da Vida (Círculo de Leitores, 1989) e A Agonia do Cristianismo (Livros Cotovia, 1991); Miguel Delibes, Os Santos Inocentes (Teorema, 1991); Carlo Coccioli, Buda e o seu glorioso mundo (Livros Cotovia, 1992); Maria Zambrano, Os Sonhos e o Tempo (Relógio D'Água, 1994) e O Homem e o Divino (Relógio D'Água, 1995); Daniel Innerarity, A Filosofia como uma das Belas Artes (Teorema, 1996)
Do catalão, traduziu os seguintes autores: Joan Perucho, As Histórias Naturais (Teorema, 1990); Ramon Llull, Livro da Ordem de Cavalaria (Assírio & Alvim, 1992); Jesus Moncada, Caminho de Sirga (Dom Quixote, 1992); Mercè Rodoreda, Espelho Partido (ASA, 1992) e A Morte e a Primavera (Relógio D’Água, 1992); Maria Barbal, Cânfora (DIFEL, 1997) e Seixo Rolado (DIFEL, 2000); Antoni Tàpies, A Prática da Arte (Livros Cotovia, 2002); Marc Pastor, A Mulher Má, (TopSeller, 2014); Tina Vallès, A Memória da Árvore, (Dom Quixote, 2018); Joanot Martorell, Tirant lo Blanc (Documenta, 1º volume, 2015; 2º volume, 2017; 3º volume, 2018). 
Em 2011, foi distinguido, conjuntamente com Cristina Rodriguez, com o Prémio de Literatura Casa da América Latina pela tradução de 2666 (Quetzal, 2010), romance póstumo do escritor chileno Roberto Bolaño. 
Em 2018, é distinguido com o Prémio Ramon Llull de Tradução — da Fundação Ramon Llul — pela tradução de Tirant lo Blanc, de Joanot Martorell (Documenta, 3 volumes, 2015, 2017, 2018), e pela sua trajectória como tradutor.

Parabéns, Artur Guerra!

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Tirant lo Blanc – 3º volume I Joanot Martorell



Tirant lo Blanc – 3.º volume
Joanot Martorell

Tradução do catalão e notas Artur Guerra
Desenhos e xilogravuras de Ilda David’

ISBN 978-989-8902-17-7 | EAN 9789898902177

Edição: Maio de 2018
Preço: 22,64 euros | PVP: 24 euros
Formato: 15,5 x 21,5 cm (brochado)
Número de páginas: 384


«Aqui finda o livro do valeroso e intrépido cavaleiro Tirant lo Blanc, Príncipe e César do Império Grego de Constantinopla, o qual foi traduzido do inglês para a língua portuguesa, e depois para a língua vulgar valenciana, pelo magnífico e virtuoso cavaleiro mossèn Joanot Martorell […]»


«Sem querer cansar-se mais em ler livros de cavalarias, mandou à ama que tomasse todos os livros grandes e os deitasse para o pátio [a fim de serem queimados].
Por pegar em muitos ao mesmo tempo, caiu-lhe um aos pés do barbeiro; teve vontade de ver de quem era, e viu que se chamava História do Famoso Cavaleiro Tirant lo Blanc.
– Valha-me Deus! – disse o cura, soltando um grande brado –, que aqui está o Tirant lo Blanc! Dai-mo cá, compadre, que eu agirei como quem encontrou nele um tesouro de contentamento e uma mina de passatempos. Aqui está Dom Kirieleison de Muntalbà, valoroso cavaleiro, o seu irmão Tomás de Muntalbà, e o cavaleiro Fonseca, com a batalha que o valente Tirant fez com o alão, e as subtilezas da donzela Prazerdaminhavida, com os amores e artimanhas da viúva Repousada, e a senhora Imperatriz enamorada de Hipólito, seu escudeiro. A verdade vos digo, senhor compadre, que em razão de estilo não há no mundo livro melhor: aqui os cavaleiros comem e dormem, morrem nas suas camas e fazem testamento antes de morrer, com outras coisas mais que faltam em todos os livros deste género. […] Levai-o para casa e lede-o, e vereis que é verdade tudo o que dele eu vos disse.»
[Miguel de Cervantes, D. Quixote de la Mancha, parte I, cap. VI]


O romance Tirant lo Blanc abandona os ideais tipicamente cavaleirescos (cenários exóticos e fantásticos, amores platónicos e princípios morais) para se tornar no primeiro romance realista da literatura europeia, combinando os ideais da cavalaria com a descrição pormenorizada dos usos e costumes da corte e da sociedade do seu tempo, bem como das estratégias militares e dos amores sensuais, onde os protagonistas são humanos com todos os seus vícios e virtudes.

ACABOU-SE DE IMPRIMIR A PRESENTE OBRA
NA CIDADE DE VALÊNCIA
A 20 DO MÊS DE NOVEMBRO DO ANO
DO NASCIMENTO DE NOSSO SENHOR DEUS JESUS CRISTO
DE 1490.

A Nuvem do Não-Saber I Anónimo do séc. XIV


A Nuvem do Não-Saber
Anónimo do séc. XIV

Tradução e notas de Lino Moreira, O.S.B.
Desenhos de Ilda David’

ISBN 978-989-8902-23-8 | EAN 9789898902238

Edição: Outubro de 2018
Preço: 13,21 euros | PVP: 14 euros
Formato: 14,5 x 20,5 cm (brochado)
Número de páginas: 192




Concebida como uma carta de orientação dirigida a um jovem contemplativo, A Nuvem do Não-Saber continua a ser um guia estimulante e seguro para quantos se interessam pelos caminhos do espírito.


A Nuvem do Não-Saber é um tratado sobre contemplação, escrito por um anónimo inglês, em finais do século XIV. Considerada a obra mais importante da mística inglesa, é enorme o fascínio e a influência que tem exercido até aos nossos dias, tanto pela profundidade de pensamento como pela estética da linguagem.
Entre os seus leitores podemos mencionar nomes tão diversos como os de Augustine Baker, J. H. Newman, T. S. Eliot, Thomas Merton e Malcolm Muggeridge. Há até quem admita que São João da Cruz terá conhecido uma tradução latina da obra, tal é a afinidade da sua doutrina com a do místico inglês.


«Quanto aos tagarelas carnais, os bajuladores e os detractores de si mesmos ou dos outros, os mexeriqueiros, os linguareiros e os que espalham boatos, e ainda toda a espécie de críticos, nunca eu desejei que vissem este livro. É que nunca tive a intenção de escrever esta obra para indivíduos desse jaez. Por isso, não os quero ver intrometidos nesta matéria — nem a eles, nem a quaisquer outros, letrados ou ignorantes, que não passem de curiosos!
E digo isto, porque nem sequer a estes meros curiosos lhes aproveitará o conteúdo do meu livro, ainda que sejam homens excelentes, no plano da vida activa. Entretanto, uma excepção deve abrir-se para aqueles que, apesar de serem activos na forma de vida exterior, são tocados no seu íntimo pelas moções secretas do Espírito de Deus, insondável nos seus juízos.
Tais homens não são como os puros contemplativos, mas dispõem-se às vezes, por acção da graça, a ter parte no supremo ápice do acto contemplativo. Ora, se esses lerem esta obra, deverão encontrar nela, pela graça de Deus, grande fonte de consolação.»



O tradutor, Lino Moreira, é monge beneditino da Abadia de Glenstal, Irlanda, onde actualmente exerce os cargos de hospedeiro e professor de Latim. Nasceu em 1964, em São Pedro de Rates, Póvoa de Varzim. Licenciou-se em Humanidades, Filosofia e Teologia pela Universidade Católica Portuguesa. O interesse pela Teologia Mística foi uma constante da sua vida, que o levou a traduzir para português A Nuvem do Não-Saber.

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Tirant lo Blanc – 2.º volume I Joanot Martorell


Tirant lo Blanc – 2.º volume

Tradução de Artur Guerra
Imagens de Ilda David

ISBN: 978-989-8834-75-1

Edição: Maio de 2017
Preço: 26,42 euros | PVP: 28 euros
Formato: 14,5 × 20,5 cm [brochado, com badanas]
Número de páginas: 496



«– Valha-me Deus! – disse o cura, soltando um grande brado –,
que aqui está o Tirant lo Blanc



«Sem querer cansar-se mais em ler livros de cavalarias, mandou à ama que tomasse todos os livros grandes e os deitasse para o pátio [a fim de serem queimados]. Por pegar em muitos ao mesmo tempo, caiu-lhe um aos pés do barbeiro; teve vontade de ver de quem era, e viu que se chamava História do Famoso Cavaleiro Tirant lo Blanc.
– Valha-me Deus! – disse o cura, soltando um grande brado –, que aqui está o Tirant lo Blanc! Dai-mo cá, compadre, que eu agirei como quem encontrou nele um tesouro de contentamento e uma mina de passatempos. Aqui está Dom Kirieleison de Muntalbà, valoroso cavaleiro, o seu irmão Tomás de Muntalbà, e o cavaleiro Fonseca, com a batalha que o valente Tirant fez com o alão, e as subtilezas da donzela Prazerdaminhavida, com os amores e artimanhas da viúva Repousada, e a senhora Imperatriz enamorada de Hipólito, seu escudeiro. A verdade vos digo, senhor compadre, que em razão de estilo não há no mundo livro melhor: aqui os cavaleiros comem e dormem, morrem nas suas camas e fazem testamento antes de morrer, com outras coisas mais que faltam em todos os livros deste género. […] Levai-o para casa e lede-o, e vereis que é verdade tudo o que dele eu vos disse.» 
Miguel de Cervantes, D. Quixote de la Mancha, parte I, cap. VI

O romance Tirant lo Blanc abandona os ideais tipicamente cavaleirescos (cenários exóticos e fantásticos, amores platónicos e princípios morais) para se tornar no primeiro romance realista da literatura europeia, combinando os ideais da cavalaria com a descrição pormenorizada dos usos e costumes da corte e da sociedade do seu tempo, bem como das estratégias militares e dos amores sensuais, onde os protagonistas são humanos com todos os seus vícios e virtudes.

Joanot Martorell [Valência, c.1413-1468], cavaleiro mossèn, nasceu de uma família aristocrática. Teve uma vida tempestuosa, cheia de viagens, combates de cavalaria e aventuras amorosas. Dedicou-se a Tirant lo Blanc desde Janeiro de 1460, ou seja, trinta anos antes da sua publicação como obra póstuma em 1490.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

In Principio – A Bíblia Medieval em diálogo com a pintura de Ilda David



In Principio – A Bíblia Medieval em diálogo 
com a pintura de Ilda David
José Mattoso, Xavier van Binnebeke, Luís Correia de Sousa,
José Tolentino Mendonça, Teresa Duarte Ferreira,
Ana Cristina de Santana Silva, Lígia de Azevedo Martins

ISBN: 978-989-8834-21-8

Edição: Abril de 2016

Preço: 18,87 euros | PVP: 20 euros
Formato: 17 × 22 cm [brochado]
Número de páginas: 120, a cores

[Em colaboração com a Biblioteca Nacional de Portugal]


Esta obra foi publicada por ocasião da exposição «A Bíblia Medieval – do Românico ao Gótico (sécs. XII-XIII) – em diálogo com a pintura de Ilda David», organizada pela Biblioteca Nacional de Portugal (BNP) e pelo Instituto de Estudos Medievais, com a curadoria de Luís Correia de Sousa e o apoio da Fundação EDP, e que decorreu na BNP, entre 16 de Fevereiro e 21 de Maio de 2016.

«Ao reunir numa exposição as Bíblias medievais que existem em Portugal, em acervos públicos, a Biblioteca Nacional dá voz a esses vestígios privilegiados do passado. Convida-nos a escutá-los, não tanto para compreender intelectualmente a história que contam, como para recriar as emoções que outrora lhes deram vida. Para isso é preciso uma certa iniciação.
Mas, uma vez vivido o sagrado, os fragmentos que o materializam não cessam mais de desafiar o desejo. Chamam-nos para mostrar aspectos novos da sua mensagem e convidam-nos a sentir a sua unidade. As obras de Ilda David, expostas com as Bíblias medievais, representam uma ressonância contemporânea, concreta, igualmente palpável, como os próprios códices, da mensagem divina, mediante a leitura que ela fez. Convidam-nos a experimentar o nosso «silêncio de leitura», ou seja, a deixar que a semente do verbo interior frutifique em imagens ou sons, e, por meio deles, alimente a nossa comunhão com Deus.» [José Mattoso]

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Do Negro a luz. Desenho 1986-2016 I Ilda David


Do Negro a luz. Desenho 1986-2016
Ilda David

Edição de Nuno Faria

ISBN: 978-989-8834-12-6

Edição: Março de 2016

Preço: 26,42 euros | PVP: 28 euros
Formato: 23 × 34 cm (brochado)
Número de páginas: 236 (impressas a cores)

[ Em colaboração com a Fundação Carmona e Costa ]


Este livro foi publicado por ocasião da exposição «Ilda David – Do negro a luz – Desenho 1986-2016» realizada na Fundação Carmona e Costa, em Lisboa, de 19 de Março a 30 de Abril de 2016 com curadoria de Nuno Faria.

«Este é um livro definitivamente sem começo e presumivelmente sem fim. Um livro que se inscreve num tempo sem tempo, numa arte sem história, que procura os filamentos de uma linhagem a perder de vista, obscura e luminosa, secreta e refulgente. É um livro com imagens em que se inscrevem palavras – das mais sábias, das mais antigas, distantes no tempo e na geografia mas nossas vizinhas, diria mesmo nossas contemporâneas. Goethe, Dante, S. João da Cruz, Llansol, Cântico dos Cânticos, Dürer, Munch, Tagore, Lawrence, Benjamin, Vigée-Lebrun. […] A história esotérica das palavras e das imagens não tem época, revela-se nos encontros, nas pausas, nos tempos mortos, nos intervalos. Antes de existirem como imagens as imagens de Ilda David formam-se a partir desses laços invisíveis, de cruzamentos, de pontos de que só ela conhece as conexões. É esse lugar, a função assignada ao desenho na economia do seu trabalho, no universo de referências que vem construindo há mais de três décadas.» [Nuno Faria]

Ilda David (n. 1955) frequentou o curso de Pintura da Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, de 1976 a 1981. Vive e trabalha em Lisboa. As mais recentes exposições individuais: «Epifania da Graça» (mosaico), Catedral de Bragança, 2015: «Azul de Perdição» (pintura sobre papel), Giefarte, Lisboa, 2014; «Amor de Perdição» (pintura sobre papel), Casa de Camilo, S. Miguel de Seide, 2014; «O Quarto e o Bosque» (desenho), Giefarte, Lisboa, 2012; «Vicente» (pintura), Teatro de São João, Porto, 2009; «Cartas de São Paulo» (pintura), Seminário Conciliar de Braga, Braga, 2009; «Pentateuco» (pintura), Museu Carlos Machado, Ponta Delgada, 2007; «Ínsula» (pintura), Escola António Arroio, Lisboa, 2006; «Tábuas de Pedra» (pintura), Porta 33, Funchal, 2005; «Florestas» (desenho), Giefarte, Lisboa, 2005. Para além da pintura, tem-se dedicado também à ilustração de livros em colaboração com muitos dos melhores poetas portugueses.
Numa iniciativa de José Tolentino Mendonça, ilustrou uma nova edição, em oito volumes, da primeira tradução da Bíblia para língua portuguesa, traduzida por João Ferreira Annes d’Almeida, publicada pela Assírio & Alvim, 2006. Em 2012 ilustrou livros de Camilo Castelo Branco, Maria Velho da Costa e Manuel António Pina.