Antológica – Da Pintura à Pintura
Pires Vieira
Texto de Adelaide Ginga
ISBN: 978-989-8566-57-7
Preço: 22,64 euros | PVP: 24 euros (encadernado)
Número de páginas: 176 (a cores)
Edição bilingue
[ em colaboração com a Fundação Carmona e Costa ]
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Catálogo da exposição antológica do artista plástico Victor Pires Vieira apresentada no Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado [selecção de obras produzidas desde finais de 1960 até ao início da primeira década do século XXI] de 6 de Junho a 14 de Setembro de 2014 e na Fundação Carmona e Costa [grande parte da obra em papel, nas suas inúmeras variantes, igualmente desde finais dos anos 60 do século XX até à actualidade] de 14 de Junho a 13 de Setembro de 2014.
Pires Vieira afirma-se no contexto da arte portuguesa como um caso singular, com identidade própria, que não é fácil categorizar e exige de quem interpreta o seu trabalho uma estrutura alargada de conhecimento, face ao carácter singular da sua obra. O pioneirismo dos anos 70, numa linguagem conceptual, minimalista, em consonância com o grupo francês Supports-Surfaces, tem continuidade num percurso único, em permanente mutação, incomparável no contexto português. O facto de ter assumido uma postura liberta de convenções e de ter sabido manter-se independente dos preceitos estabelecidos no meio das artes contribuiu para o deficiente conhecimento da sua obra, que pode agora ser corrigido nesta que é a sua primeira exposição antológica. O longo caminho de criação artística que Pires Vieira vem a percorrer desde finais dos anos 60 é alvo de uma expedição com dois pontos de partida e um ponto de chegada. Do fim e do princípio, porque tudo coexiste num percurso surpreendente da pintura à pintura. [ Adelaide Ginga ]
Pires Vieira (Porto, 1950) estudou na Escola de Belas Artes de Paris, expôs individualmente em cerca de 40 ocasiões e participou em 70 exposições colectivas. Vive e trabalha no Estoril. Para além da sua actividade como artista plástico colabora na produção editorial de várias obras ligadas ao coleccionismo de arte contemporânea. Está representado em inúmeras colecções como: CAM – Fundação Calouste Gulbenkian, MNAC – Museu do Chiado, Culturgest/CGD, Colecção Museu Berardo, Fundação de Serralves.
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