quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Novos Artistas

Ana Santos (Espinho, 1982)
João Ferro Martins (Santarém, 1979)
João Mouro (Faro, 1985)
Luís Lázaro Matos (Évora, 1987)
Mariana Caló (Viana do Castelo, 1984)
& Francisco Queimadela (Coimbra, 1985)
«Musa paradisíaca»
(projecto artístico de Eduardo Guerra [Lisboa, 1986]
e Miguel Ferrão [Lisboa, 1986])
Pedro Henriques (Porto, 1985)
Sandro Ferreira (Tomar, 1975)
Tiago Baptista (Leiria, 1986)
clicar na capa

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Rui Chafes | O perfume das buganvílias


Prémio Novos Artistas Fundação EDP


Prémio Novos Artistas Fundação EDP 2013

Textos de Bruno Marchand, Filipa Oliveira, João Pinharanda, 
José Manuel dos Santos, Sérgio Mah 

ISBN: 978-989-8566-39-3 

Edição: Fevereiro de 2014 

Preço: 15,09 euros | PVP: 16 euros 

Formato: 24cm x 27 cm (brochado) | Número de páginas: 120 (com fotografias a cores) 

[ Em colaboração com a Fundação EDP ]

Nas livrarias na última semana de Fevereiro

Catálogo da exposição «Prémio Novos Artistas Fundação EDP», apresentada, nesta 10.ª edição do Prémio, na Galeria Fundação EDP do Porto e na Casa da Música de 13 de Dezembro de 2013 a 23 de Março de 2014. 

Ana Santos (Espinho, 1982) | Vencedora do Prémio 2013

«A Fundação EDP procura com este Prémio revelar novos talentos e abrir perspectivas de futuro. A selecção criteriosa e a participação numa exposição colectiva têm-se revelado fundamentais para a afirmação do trabalho de artistas emergentes da arte contemporânea.» [Fundação EDP] 

Artistas escolhidos em 2013: João Ferro Martins (Santarém, 1979), João Mouro (Faro, 1985), Luís Lázaro Matos (Évora, 1987), Mariana Caló (Viana do Castelo, 1984) & Francisco Queimadela (Coimbra, 1985), «Musa paradisíaca» (projecto artístico de Eduardo Guerra [Lisboa, 1986] e Miguel Ferrão [Lisboa, 1986]), Pedro Henriques (Porto, 1985), Sandro Ferreira (Tomar, 1975), e Tiago Baptista (Leiria, 1986).

Artista premiado em 2013: Ana Santos (Espinho, 1982).

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

«Dentro do Desenho», de Rui Sanches



Dentro do Desenho 
Rui Sanches 

Textos de Bruno Marchand, João Pinharanda 

ISBN: 978-989-8566-38-6 

Edição: Fevereiro 2014 

Preço: 18,87 euros | PVP: 20 euros 

Formato: 24cm x 27 cm (brochado, com badanas)

Número de páginas: 128 (reproduções a cores) 

[ Em colaboração com a Fundação Carmona e Costa ]

Nas livrarias na última semana de Fevereiro

O catálogo Dentro do desenho, publicado por ocasião da exposição «Rui Sanches – Dentro do desenho» (realizada na Fundação Carmona e Costa, no âmbito do Programa de Apoio à Arte Contemporânea / fcc entre 06-02-2014 e 22-03-2014), apresenta uma retrospectiva da obra em desenho de Rui Sanches desde o início da década de 80 até 2013. 

«Conhecido como escultor (assim se apresentou nas suas primeiras exposições individuais e colectivas), rapidamente o desenho apareceu ao lado das esculturas, se autonomizou e se deu a entender como fundamental no trabalho de Rui Sanches. De facto, é difícil estabelecer na sua obra uma hierarquia de prioridades, de precedência, de empenhamento ou de qualidade entre o que é do território do desenho ou do território da escultura. As duas situações ocorrem em paralelo, por vezes influenciando-se, por vezes sobrepondo-se; mas, as mais das vezes, mesmo quando abordam idênticos «temas» narrativos ou formais, desenho e escultura afirmam-se libertando-se um no/do outro.» 

João Pinharanda, «Rui Sanches – dentro do desenho» in Dentro do Desenho


Rui Sanches (Lisboa, 1954) inicia formação plástica no Ar.Co, em Lisboa. Prossegue-a no Goldsmiths’ College, Londres, onde tirou um Bachelor of Arts em 1980, e na Yale University, New Haven, onde obteve um Master of Fine Arts, em 1982, sendo bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. De regresso a Portugal, deu aulas no Ar.Co, onde foi também responsável pelo Departamento de Escultura e membro da Direcção, e no IADE. Expõe colectivamente desde 1985 e individualmente desde 1984, tanto em Portugal como no estrangeiro. Nos anos 80 e 90 está ligado à direcção do CAM da FCG, desenvolvendo trabalho de curadoria de exposições. A partir de 1993 realiza também intervenções em espaços públicos. É representado em diversas colecções públicas e privadas no país e no estrangeiro, tendo sido premiado com o Prémio AICA em 2008.


domingo, 16 de fevereiro de 2014

«Caveiras, casas, pedras e uma figueira», de Júlio Pomar | Álvaro Siza Vieira | Luís Noronha da Costa | Fernando Lanhas


Caveiras, casas, pedras e uma figueira 
Júlio Pomar | Álvaro Siza Vieira | 
Luís Noronha da Costa | Fernando Lanhas 

Textos de Sara Antónia Matos, Delfim Sardo 

ISBN: 978-989-8618-60-3 

Edição: Fevereiro 2014 

Preço: 11,32 euros | PVP: 12 euros 

Formato: 17x21 cm (brochado) 

Número de páginas: 160 (a cores) 

[ Em colaboração com o Atelier-Museu Júlio Pomar ]

Nas livrarias na última semana de Fevereiro

Catálogo publicado por ocasião da exposição Caveiras, casas, pedras e uma figueira, realizada no Atelier-Museu Júlio Pomar, em Lisboa, de 5 de Outubro de 2013 a 16 de Fevereiro de 2014. 


«Integrando o programa de projectos paralelos da 3.ª Trienal de Arquitectura de Lisboa, esta exposição, com obras de Álvaro Siza Vieira, Fernando Lanhas, Júlio Pomar e Luís Noronha da Costa, surge no terreno de convergência das diferentes disciplinas praticadas por estes autores, ao celebrarem a invenção que o desenho proporciona àquelas disciplinas, sobretudo quando alheado de convenções técnicas. A curadoria da exposição foi entregue a Delfim Sardo, que há muito insiste na correlação entre as artes plásticas e a arquitectura, dando a ver a diferença, a necessária distância, entre aquelas disciplinas, mas também os vínculos inalienáveis que as fundam. Ambas laboram mecanismos de representação da realidade, mas enquanto à arquitectura cabe a concepção de espaços com capacidade efectiva para albergar o corpo, as artes plásticas podem ocupar-se dos domínios mais impalpáveis do habitar, gozando por isso de enorme liberdade.» 

Sara Antónia Matos, Apresentação

«Um exame contínuo ao desenho poderia ser um segundo título desta exposição. Mas o desenho é, em si mesmo, um exame contínuo: aos processos de compreensão do mundo, às metodologias de o representar, à capacidade de produzir representações, às limitações dos processos representacionais, à possibilidade de construir uma imagem gráfica que define uma poética que, parecendo remeter para o seu exterior, é uma prática recursiva de compreensão.» 

Delfim Sardo, «De que falamos quando falamos de desenho?», in Caveiras, casas, pedras e uma figueira

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

«Rei Capitão Soldado Ladrão», de Jorge Molder



Rei Capitão Soldado Ladrão 
Jorge Molder 

Textos de 
Alberto Ruiz de Samaniego, Jean-Luc Nancy, João Pinharanda, José Manuel dos Santos, Juan Barja 

ISBN: 978-989-8566-36-2 

PVP: 39 euros (IVA incluído)

Formato: 19 x 29 cm  | Número de páginas: 320 (a cores) 

Nas livrarias na última semana de Fevereiro

Rei Capitão Soldado Ladrão é o catálogo da exposição com o mesmo nome realizada no âmbito da atribuição a Jorge Molder do Prémio Fundação EDP/Arte 2010, apresentada pela Fundação EDP e o Museu Nacional de Arte Contemporânea no Museu do Chiado de 28 de Novembro de 2013 a 23 de Fevereiro de 2014.
  

Jorge Molder (Lisboa, 1947), escritor e fotógrafo, tem formação académica em Filosofia pela Universidade Clássica de Lisboa. Fez parte dos quadros da Fundação Calouste Gulbenkian como assessor, desde 1990. A partir de 1994 foi director do Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão. Como fotógrafo, Jorge Molder tem um muito relevante percurso nacional e internacional. Foi artista convidado na Bienal de São Paulo em 1994 e representou Portugal na Bienal de Veneza em 1999. Em 2007 ganhou o prémio AICA e, em 2010, o Grande Prémio EDP/Arte. 


«A obra de Jorge Molder tem-se construído, ao longo de várias décadas, através de imagens pensadas como séries, evidentes narrativas temático-visuais, carregadas de referências literárias, filosóficas, cinéfilas, sempre absorvidas pelo espaço-tempo individual do autor. No contexto do grupo de obras que vimos destacando, cada uma convive com a realidade exterior (não artística) de outros escritórios e de outros apartamentos; e também com as suas escadas escuras e elevadores envelhecidos, com sons mecânicos e humanos que neles vibram; e também com as ruas lá fora, com a luz coada das portadas e as sujas passagens entre saguões, com o bater das asas dos pombos nos beirais; e ainda com o sentir das sombras de quem sobe e de quem desce, com o ir sabendo os nomes de quem morre e de quem chega de novo para se sentar numa cadeira vazia ou numa cama lavada – dia após dia, ano após ano, até tudo se esvaziar e encher outra vez. É pela sua capacidade de serem exercícios pessoais e espelho de realidades universais que estes catálogos de obsessões tão bem nos servem.» 

João Pinharanda, «A Vida: Modo de Usar», Rei Capitão Soldado Ladrão

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

«O Lazarilho de Tormes», de Anónimo do século XVI e H. de Luna

Na capa: Goya, O cego investiga a boca de Lazarilho

O Lazarilho de Tormes  
Anónimo do século XVI e H. de Luna

Tradução e apresentação de Aníbal Fernandes


ISBN: 978-989-8566-37-9

Edição: Fevereiro de 2014

Preço: 15,09 euros | PVP: 16 euros

Formato: 14,5×20,5 cm (brochado, com badanas) | Número de páginas: 192 

(com imagens a p/b)

Nas livrarias na última semana de Fevereiro

«[…] em 1554, La vida del Lazarillo de Tormes y de sus fortunas y adversidades fez um amável trabalho de escândalo […]
Julio Cejador […] detém-se sobre o que teria sido, sob Filipe II, a sua popularidade: “Foi o livro de todos, dos letrados e dos leigos, do baixo povo e das pessoas da alta sociedade. Aventureiros e caminhantes não se esqueciam de o levar na bolsa, tal como estava na mochila de carregadores e soldados. Era visto na sala dos pajens e dos criados, e não menos na alcova das senhoras, na sala das damas e na secretária dos eruditos.” O Lazarilho começava este êxito de best-seller quinhentista pelo estilo, recusando-se aos excessos verbais que os grandes nomes da literatura espanhola então afagavam; apoiava-se numa coloquialidade não conhecida ou pelo menos rara entre os escritores da época. Era, para ouvidos e sentimentos, de um realismo penetrante em linguagem de povo; uma reconhecível visão parodística da vida que então rodeava os seus leitores: visão da Espanha decadente, empobrecida com a emigração para as Américas e com as guerras, a que suscitava esta crítica de amargo humor a uma nova sociedade de burguesia a nascer, com parasitismos e ociosidades, abundância de deserdados e avessa, por descrença, aos méritos do trabalho.»

Aníbal Fernandes, «Apresentação»


Esta obra de autor anónimo é seguida de Segunda parte de Lazarilho de Tormes extraída das Antigas Crónicas de Toledo, de H. de Luna [Toledo, 1575 – Londres, depois de 1644].

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

«Empatia e Alteridade — a figuração cinematográfica como jogo», de José Bogalheiro


Na capa: Fotograma do filme de E. Rohmer, Die Marquise von O... (1976)


Empatia e Alteridade – a figuração cinematográfica como jogo 
José Bogalheiro 

ISBN: 978-989-8566-40-9 

Preço: 24,53 | PVP: 26 

Formato: 16 x 22 cm  | Número de páginas: 528 

Nas livrarias na última semana de Fevereiro

A incompreensão que, de uma forma ou de outra, acompanhou a exibição pública dos filmes analisados — A PanteraEuropa 1951Lilith e o Seu DestinoA Marquesa de OFala com Ela — irmana-os na colecção de filmes inaceitáveis. A estranheza que os junta, ora pelo que os mesmos tratam, ora pelo modo como as personagens se comportam, ora pelo ponto de vista adoptado pelo realizador, não deixa de ser uma inquietante estranheza. De forma particular, a alteridade que os protagonistas transportam como um corpo estranho no seu seio submete-os a uma dura provação. Que é também uma prova para o espectador participante ao dar-se por tarefa tornar amáveis essas personagens estranhas — única forma de poder compreendê-las — através do método empático.


«“Viver criativamente é sinal de um estado saudável”, que se desenvolve através da manutenção do “contacto com o mundo subjectivo” e do “estabelecimento de relações com a realidade externa”, mas que na origem se apresenta como um paradoxo. No dizer de Donald Winnicott, exprime a distância entre “conceber subjectivamente” e “perceber objectivamente”, dando início a um jogo cuja regra fundamental assenta no facto de que “o bebé cria um objecto, mas o objecto não poderia ser criado se não tivesse já estado lá”. O meu ponto de partida é que os filmes são como os “objectos subjectivos” que nos permitem a loucura de lidar com o mundo que perdemos (porventura, algo equivalente ao “choque imenso que representa a perda da omnipotência” para a criança), pois, através do jogo empático a que chamo figuração cinematográfica, aquilo que os filmes nos trazem, talvez, seja “Uma imprecisa / Coisa feliz”, para o dizer com dois versos de um poema de Fernando Pessoa, a que voltarei.» 

 Da «Apresentação» 



José Bogalheiro nasceu na Covilhã em 1950. Formado em Psicologia pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA), fez o curso de Cinema da Escola de Cinema do Conservatório Nacional, actual Escola Superior de Teatro e Cinema, onde é professor desde 1981 e presentemente exerce cargos de vice-presidente e director do Departamento de Cinema. Na actividade profissional no cinema exerceu várias funções com destaque para as de produtor na Trópico Filmes. 

Este livro apresenta a sua tese de Doutoramento em Psicologia, na área de especialização de Psicanálise, realizada no ISPA – Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida e concluída em 2011. 


terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

«Autobiografia», de Thomas Bernhard

Sintra, Hotel Tivoli, 1987 (Foto de Peter Fabjan, irmão do autor)

Autobiografia
Thomas Bernhard
(Heerlen, Holanda, 9 de Fevereiro de 1931 | Gmunden, Áustria, 12 de Fevereiro de 1989)

Tradução e introdução: José A. Palma Caetano

ISBN: 978-989-8566-31-7

Edição: Fevereiro de 2014

Formato: 14,5x20,5cm | Número de páginas: 544

Nas livrarias na última semana de Fevereiro

«É certo que os cinco livros da Autobiografia [A Causa (1975), A Cave (1976), A Respiração (1978), O Frio (1981) e Uma Criança (1982)] servem a Bernhard para dar a conhecer o que foi a sua infância e a sua juventude, mas sempre na medida em que esses períodos da sua vida e os acontecimentos por ele narrados foram relevantes para a sua obra literária. O escritor enfatiza os momentos que o marcaram para o resto da existência, faz notar os seus problemas, os seus erros, as fraquezas e os aspectos contraditórios do seu carácter, mas também as suas grandes decisões, a sua independência, a sua força de vontade, a sua natureza insubmissa e inconformada, mesmo na luta pela própria vida.

[…] ficção e biografia interpenetram-se em Bernhard de uma forma nem sempre clara, porque ambas participam igualmente da sua escrita enquanto obra de arte e ambas se completam e explicam reciprocamente. […] Na verdade, esse período da infância e juventude—e a ele se limita a Autobiografia—influencia decisivamente a personalidade do escritor, modela o seu carácter e de certo modo constrói as bases da sua carreira literária. Pode-se mesmo dizer que, sem conhecer as suas origens, as circunstâncias em que se verificou o seu nascimento, o que ele foi em criança e as provações por que passou na adolescência, não será fácil compreender devidamente a sua obra.» 

José A. Palma Caetano, Introdução.


Thomas Bernard nasceu em 1931 na Holanda, filho natural de uma austríaca e de um pai que nunca conheceu. Passou a infância com a mãe e os avós maternos, em Viena, e foi influenciado pelo avô, que era escritor. A sua educação fez-se em dois internatos, um nacional-socialista e outro católico, e na música, com aulas de canto e violino. Mais tarde estudou representação e direcção de actores. Entre 1952 e 1955, Bernhard colaborou com vários jornais, escrevendo crítica literária e começou a publicar alguns poemas e contos. Em 1957 publica o seu mais conhecido livro de poesia, Na Terra e no Inferno, e, em 1963, Frost, um dos seus mais importantes romances. A sua obra desenvolve-se entre a poesia, a ficção, o teatro e o ensaio. Autor maior da segunda metade do século XX, e certamente um dos mais polémicos, morre em 1989, na sua casa, em Gmunden, na Áustria.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Luz e trevas são a mesma coisa...


«Luz e trevas são a mesma coisa, em ambas reside a mesma energia. Quem possui ouro no seu âmago tem de aprender a trabalhar com ele, para que as outras pessoas consigam ver que, por trás da aparente escuridão, existe um ser de luz, um ser luminoso. A luz vem das trevas, pois é aí que nasce a luz.» 

Rui Chafes, «O perfume das buganvílias», Entre o Céu e a Terra.