segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Diário de um Fuzilado, precedido de Palavras de um Fumador de Ópio I Jules Boissière


Diário de um Fuzilado
precedido de
Palavras de um Fumador de Ópio
Jules Boissière

Tradução e apresentação de Aníbal Fernandes

ISBN 978-989-8833-24-2 | EAN 9789898833242
Edição: Fevereiro de 2018
Preço: 14,15 euros | PVP: 15 euros
Formato: 14,5 x 20,5 cm (brochado, com badanas)
Número de páginas: 176



O meu sonho flutuava no azul, no éter infinito onde o tempo e o espaço já não existem.


A Indochina seduziu muitos colonos. Era quente, era exótica, consentia liberdades de comportamento e de sexo que agradavam a europeus de tendências reprimidas; permitia a muitos uma desenvoltura de meios materiais dificilmente alcançável no solo natal.
E tinha ópio ao virar de cada esquina, aberto, tolerado como costume entre os anamitas, visto com olhos meio fechados pelo poder francês. […]
Paraíso artificial, chamou-lhe Baudelaire, oculto na flor das papaver somniferum, as papoilas que a irmã de Rimbaud fervia no chá e lhe abrandavam as dores do cancro terminal […]


Jules Boissière [n. 12 de Abril de 1863, em Clermont-l’Hérault] tinha vinte e quatro anos de idade quando partiu em 1886 para a Indochina como secretário de Paulin-Alexandre Vial, representante do governo em Annam e Tonquim. O sonho do Oriente, nessa época exacerbado pela cultura europeia, o que dava solas de vento a Rimbaud, excitava Flaubert, Gautier, Nerval, Loti e Farrère, fez-se-lhe irrecusável quando o seu pai abandonou por outra aventura o lar conjugal e graves dificuldades financeiras surgiram.
[…] Diário de um Fuzilado destaca-se pela intransigência da sua recusa ao «politicamente correcto». Se Palavras de um Fumador de Ópio apenas nos revela a experiência pessoal do autor na sua relação com a droga, a personagem central do Diário é ficcionada nesta mesma relação com um soldado elitista e xenófobo que deserta do exército francês e se introduz no exército rebelde anamita, não por aprovar a luta desses colonizados contra o poder imperialista, mas saber que poderá nas suas fileiras fumar ópio sem as punições que o exército do seu país lhe destina para o dissuadir do vício.
[…]
Jules Boissière morreu subitamente no dia 12 de Agosto de 1897, aos trinta e quatro anos de idade, com uma oclusão intestinal provocada pela maldade dos trópicos e pelo ópio. E teve tempo, nessa agonia violenta, de dizer que desejava ficar sepultado num cemitério de Hanói. […] tinha em Paris um incondicional amigo – Stéphane Mallarmé, o que lhe tinha influenciado no tom e nos artifícios os primeiros versos. 
[Aníbal Fernandes]

O Farol de Amor I Rachilde


O Farol de Amor
Rachilde

Tradução e apresentação de Aníbal Fernandes

ISBN 978-989-8833-23-5 | EAN 9789898833235

Edição: Fevereiro de 2018
Preço: 14,15 euros | PVP: 15 euros
Formato: 14,5 x 20,5 cm (brochado, com badanas)
Número de páginas: 176



O farol, símbolo fálico, e as águas, símbolo matricial feminino, passam em Rachilde por uma relação demente; e o que apreendemos como metáfora neste Farol de Amor resulta em grande parte de uma escolha nada inocente de palavras, de uma sugestão de cheiros e cores.


Quem percorrer os limbos da Literatura e tirar a febre aos livros encalhados longe do favor dos manuais, terá por vezes a compensação de um sobressalto. O Farol de Amor é um grande sobressalto. No século XIX escrevia-se bem. Porque a leitura era a ocupação preferida de quase todos os que soubessem ler, vivia-se uma idade de ouro que activava, onde se acolhessem, os grandes talentos de contar. […]
O Farol de Amor é agora mal-esquecido depois de uma assinalável presença no favor do público, do registo de algum arrepio na inteligência da época. Laurent Tailhade, por exemplo, sucumbia numa carta à emoção: «Uma obra-prima… que li de uma assentada, seduzido e apavorado ao mesmo tempo, um Farol de Amor que é obra-prima da literatura e do terror também.»
[…]


Rachilde [Cros, 11 de Fevereiro de 1860 – Paris, 4 de Abril de 1953] – Marguerite Eymery em solteira, e Marguerite Valette depois de casada com o fundador da editora Mercure de France – se não teve talento que lhe garantisse, junto das sumidades literárias da época, uma memória vitalícia, mereceu do seu tempo um olhar rendido, ou de recusa, ou de reserva, mas nunca de indiferença.
A escritora Rachilde, agora um pouco esquecida, foi o contrário do insucesso público: somou num vasto percurso de edições uma admirável quantidade de best-sellers. […]
Conquistou uma cadeira de poder na Mercure de France, sacerdotisa que intrigava na sombra a boa e a má sorte dos editados. […] O seu pai, oficial de carreira, tinha sonhado descendências varonis e fora forçado a consolar-se com esta filha única «vestida à rapaz». […] Esta amazona estreia-se como romancista numa época bastante descrente de talentos literários na Mulher. […] morreu velha de noventa e três anos, e cansada de tanto escrever. 
[Aníbal Fernandes]

Júlio Pomar – O Pintor no Tempo I Irene Flunser Pimentel


Júlio Pomar – O Pintor no Tempo
Irene Flunser Pimentel

Apresentação de Sara Antónia Matos

ISBN 978-989-8834-94-2 | EAN 9789898834942

Edição: Novembro de 2017
Preço: 15,09 euros | PVP: 16 euros
Formato: 16 x 22 cm (brochado, com badanas)
Número de páginas: 296 (com caderno a cores)


[ Em co-edição com o Atelier-Museu Júlio Pomar ]



O que aqui se pode ler é assim uma descrição dos contextos político, social e cultural da vida de Júlio Pomar, dando importância às suas facetas de crítico e historiador e teorizador da arte. [Irene Flunser Pimentel]

O convite à historiadora Irene Flunser Pimentel […] ambicionava apenas que a autora se dispusesse a partilhar, em modo oral, como numa conferência ou conversa informal, aspectos sobre o modo como se exerciam a censura e repressão, conducentes a diversos «apagamentos históricos», sobre os quais se desconhece, em concreto, o modo como aconteciam.
Dada a extensão e profundidade da investigação que se materializou em vertente escrita, o Atelier-Museu convidou Irene Flunser Pimental a publicar o seu estudo, que teve como ponto de partida a figura de Júlio Pomar, aspirando assim contribuir para dar a compreender estes processos históricos, de apagamento e distorção, postos em prática pelos regimes de repressão quase sempre através de canais invisíveis, e que não raras vezes continuam a efectivar-se por outras vias, nomeadamente o silêncio a que são votados certos assuntos incómodos ou pouco consensuais. 
[Sara Antónia Matos]


Da polícia política da ditadura sentiu a mão longa repressiva, mas como ele próprio diria, «não muito», pois cedo teve de ganhar a vida produzindo e lucrando com o facto de pertencer à pequeníssima elite artística portuguesa e ser reconhecido como tal. […]
Júlio Pomar sentiu as contradições que todos os que faziam parte do seu meio cultural e político sentiram, querendo «chegar ao povo» e transformar a situação política, mas sem que a sua arte, o seu trabalho, fosse «consumida» pelos trabalhadores, mas por quem tinha dinheiro para a comprar. Mas Júlio Pomar sentia-se bem no seio da contradição, guardando do seu pensamento inicial marcado pelo hegelianismo e pelo marxismo a ideia de que da tese e da antítese resultaria uma síntese.
[Irene Flunser Pimentel]



É licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, mestre em História Contemporânea (século XX) e doutorada em História Institucional e Política Contemporânea, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Elaborou diversos estudos sobre o Estado Novo, o período da II Guerra Mundial, a situação das mulheres e a polícia política durante a ditadura de Salazar e Caetano.
É investigadora do Instituto de História Contemporânea (FCSH da UNL), estando neste momento a realizar um projecto de Pós-Doutoramento, aprovado pela FCT, intitulado «O processo de justiça política relativamente à PIDE/DGS, na transição para a democracia em Portugal».
É autora e co-autora de diversos livros, entre os quais se contam: História das Organizações Femininas do Estado Novo(Círculo de Leitores, 2000 e Temas & Debates, 2001);Textos relativos a Portugal da obra Contai aos Vossos Filhos. Um Livro sobre o Holocausto na Europa, 1933-1945 (Gótica, 2000); Fotobiografia de Manuel Gonçalves Cerejeira (Círculo de Leitores em 2002); Judeus em Portugal durante a Segunda Guerra Mundial. Em Fuga de Hitler e do Holocausto (Esfera dos Livros, 2006); A História da PIDE (Círculo de Leitores e Temas & Debates, 2007); Mocidade Portuguesa Feminina (Esfera dos Livros, 2007); O Corporativismo em Português. Estado, Política e Sociedade no Salazarismo e no Varguismo (Rio de Janeiro, 2007); Vítimas de Salazar. Estado Novo e Violência Política (Esfera dos Livros, 2007), em co-autoria com João Madeira e Luís Farinha; Biografia de um Inspector da PIDE (Esfera dos Livros, 2008); Fotobiografia de José Afonso (Círculo de Leitores, 2009 e Temas & Debates, 2010); Tribunais Políticos. Tribunais Militares Especiais e Tribunais Plenários durante a Ditadura e o Estado Novo, em co-autoria com Fernando Rosas, João Madeira, Luís Farinha e Maria Inácia Rezola (Círculo de Leitores/Temas & Debates, 2009); Conflicts, Memory Transfers and the Reshaping of Europe (Cambridge, 2010); Cardeal Cerejeira. O Príncipe da Igreja, (Esfera dos Livros, 2010); A Cada um o seu Lugar. A Política Feminina do Estado Novo, (Círculo de Leitores/Temas & Debates, 2011); Salazar, Portugal e o Holocausto, com Claudia Ninhos (Círculo de Leitores/Temas & Debates, 2013); Espiões em Portugal durante a Segunda Guerra Mundial (Esfera dos Livros, 2013); Democracia, Ditadura. Memória e Justiça Política, coord. Irene Flunser Pimentel e Maria Inácia Rezola, (Tinta da China, 2013); História da Oposição à Ditadura em Portugal. 1926-1974, (Porto, Figueirinhas, 2014); Mulheres Portuguesas. História da Vida e dos Direitos das Mulheres num Mundo em Mudança, com Helena Pereira de Melo (Clube do Autor, 2015); Bystanders, Rescuers or Perpetrators. The Neutral Countries and the Shoah, International Holocaust Remembrance Alliance/Metropol (Berlim, 2016); O Comboio do Luxemburgo. Os Refugiados judeus que Portugal não salvou em 1940, com Margarida de Magalhães Ramalho (Esfera dos Livros, 2016); O Caso da PIDEDGS. Foram julgados os principais agentes da ditadura? (Círculo de Leitores/Temas& Debates, Outubro de 2017).
Prémios: História das Organizações Femininas do Estado Novo, prémio Carolina Michaelis, 1999; Judeus em Portugal durante a Segunda Guerra Mundial. Em Fuga de Hitler e do Holocausto, prémio ex-aequo Adérito Sedas Nunes, atribuído pelo Instituto de Ciências Sociais, 2007; Prémio Pessoa, atribuído pelo Expresso e a Unysis, 2007; A História da PIDE, prémio especial da revista Máxima, 2008; Prémio Seeds of Science, categoria «Ciências Sociais e Humanas», 2009; A Cada um o seu Lugar. A Política Feminina do Estado Novo, prémio Ensaio da revista Máxima, 2011.
É Chevalière de la Légion d´Honneur francesa.

Todas as Histórias I Vasco Araújo


Todas as Histórias
Vasco Araújo


Bilingue: português-inglês

ISBN 978-989-8902-03-0 | EAN: 9789898902030

Edição: Fevereiro de 2018
Preço: 33,02 euros | PVP: 35 euros
Formato: 21 x 26 cm (brochado, com badanas)
Número de páginas: 240, a cores


[ Em co-edição com a Fundação Carmona e Costa ]



O melhor que podemos fazer, enquanto não temos um conhecimento perfeito do nosso ser, e do nosso ser em confronto com os outros, é conceber um princípio de perplexidade, viver em perplexidade, obrigando-nos a escolher sempre o caminho do conhecimento e não da ignorância. [Vasco Araújo]


Este livro foi publicado por ocasião da exposição «Vasco Araújo: Todas as Histórias», realizada na Fundação Carmona e Costa, em Lisboa, com curadoria de Pedro Faro, entre 3 de Fevereiro e 17 de Março de 2018.


[...] esta exposição, em forma de instalação, pretende mostrar as várias séries de obras – alguns exemplares de cada uma das várias séries – desenvolvidas pelo artista, em que o desenho aparece como dispositivo central na criação de discurso. [...] As obras de Vasco Araújo apresentadas nesta exposição são sobre a forma como nos relacionamos com a memória, com a história e com as estórias, com os objectos, com os seus indícios narrativos; são sobre os fragmentos, sobre as suas permanências, sobre o que fica, como fica e sobre como mostramos e valorizamos certos aspectos do que fica. São construções, ficções impossíveis. São sobre o amor, sobre a vida e a sua ausência. 
[Pedro Faro]

Cada peça desta exposição fala de uma forma de conhecer no centro da qual parece estar a interrogação e a incerteza. Cada afirmação vive, em todas estas peças, como vozes da incerteza. «Todas as Histórias»; a série das Family; a filmagem dos vasos gregos. A melhor forma de conhecer é aqui talvez sugerida como a melhor forma de interrogar – de se interrogar. Esta exposição pode também ser vista como um ensaio acerca da inutilidade da afirmação – acerca da indelicadeza da afirmação. 
[João Sousa Monteiro]

É aquilo a que somos instigados aqui, em todas estas histórias onde a voz que diz «em voz alta» não vem só temperar o primado da imagem; vem também enriquecê-lo com dimensões inconfortáveis e embaraçosas que são tão cuidadosamente dissimuladas ao olhar. A escolha da via do conhecimento acarreta sofrimento, mas o saber infértil e a ignorância não só não resolvem nada, como condenam à escuridão, ao eterno retorno do mesmo ou a uma espectralidade sem fim. 
[Katherine Sirois]



Sobre Vasco Araújo e os autores dos textos, consultar www.sistemasolar.pt

A Linguagem das Plantas – Colagens I Jorge Santos


A Linguagem das Plantas – Colagens
Jorge Santos

Texto de Joana Consiglieri

Bilingue: português-inglês

ISBN 978-989-8902-05-4 | EAN 9789898902054

Edição: Janeiro de 2018
Preço: 15,09 euros | PVP: 16 euros
Formato: 17 x 23,5 cm (brochado)
Número de páginas: 72 (a cores)

[ Em co-edição com a Giefarte ]



Entre a cor e a luz, a imagem e o fundo, criam-se contrastes de formas delineadas e recortadas, que se complementam e se anulam criando ordem e beleza.


Este livro foi publicado por ocasião da exposição «A Linguagem das Plantas» realizada na Giefarte, em Lisboa, com curadoria de Joana Consiglieri, entre Janeiro e Fevereiro de 2018.


Em A Linguagem das Plantas, Jorge Santos lembra-nos a poesia ancestral chinesa, por contemplar análoga beleza do mundo, tal como vislumbrava o poeta e pintor Wang Wei, que espelha a espiritualidade num estado iluminado, entendendo o sempre-fluir da natureza. Nesta exposição, as plantas emergem do Belo. Todavia, anulam-se e compensam-se mutuamente. O movimento flui, convertendo cada um no seu oposto, o positivo e o negativo, o ser e o não-ser, a unidade e a duplicidade, o negro e a cor. Todos retornam ao interior de si mesmo, e multiplicam-se em ritmo e cor, criando, assim a leveza que tudo flui.
O mundo sensível está constantemente em alternância e em mudança. A unidade divide-se e converte-se em duplicidade, e esta, por sua vez, une-se e torna a ser unidade. Um estado passa de um para outro, não retornando a si mesmo. Prossegue sempre com o tempo. […]
Na obra de Jorge Santos, este fluir da natureza é revelado pelas séries e pelos ritmos de padrões que as obras delineiam numa ordem topológica espacial. 
[Joana Consiglieri]


Jorge Santos nasceu em Silves, em 1974. Vive e trabalha em Lisboa. Licenciado em Artes Plásticas (ESAD, Caldas da Rainha, 2001), é um artista multidisciplinar, que trabalha na área da pintura, escultura, vídeo, fotografia e gravura. Tem apresentado trabalhos em vários países como o Reino Unido, França, Espanha, Portugal, e Brasil. Está representado em várias colecções públicas e privadas, como no MAAT e na La Petite Escalère. Mais recentemente, recebeu uma bolsa da La Petite Escalère, em França.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Táwapayêra I Dealmeida Esilva, Igor Jesus, Júlio Pomar, Tiago Alexandre

Táwapayêra


Bilingue: português-inglês

ISBN 978-989-8902-01-6 | EAN 9789898902016

Edição: Dezembro de 2017
Preço: 23,58 euros | PVP: 25 euros
Formato: 17 x 21 cm (brochado, com badanas)
Número de páginas: 272 (a cores)

[ Em co-edição com o Atelier-Museu Júlio Pomar ]


Talvez tenha sido quando vi pela primeira vez a pintura de Júlio Pomar O banho das crianças no Tuatuari que soube que um dia viria a conhecer a Amazónia: que, entretanto, se tornaria para mim lugar privilegiado de imaginação e alegria, sempre renovadas. [Alexandre Melo]


A exposição «Táwapayêra» (28.10.2017 – 04.02.2018), com curadoria de Alexandre Melo, no Atelier-Museu Júlio Pomar, está integrada no programa Passado e Presente – Lisboa, Capital Ibero-Americana da Cultura 2017 e tem como ponto de partida as obras que Júlio Pomar realizou a partir da sua experiência no território da Amazónia, mais precisamente junto da tribo Yawalapiti, localizada no Xingu, em 1988.
Pomar foi à Amazónia no contexto da rodagem do filme Kuarup, de Ruy Guerra, baseado no romance homónimo de António Callado. Pensando que ia apenas permanecer uns dias no território, acaba por ficar cerca de um mês, alojando-se numa tenda, junto da tribo – o que permitiu ao artista partilhar intensas experiências com os seus elementos, apreciar os seus hábitos e modos de vivência. 
[Sara Antónia Matos]

A uma selecção de obras amazónicas de Júlio Pomar – três pinturas e uma série de desenhos nunca antes mostrados – juntam-se obras inéditas – feitas ou seleccionadas de propósito para esta ocasião –, por três artistas da segunda década do novo século: Dealmeida Esilva, Igor Jesus e Tiago Alexandre. Neles reconheço – como em tantos momentos da trajectória de Pomar – a energia vital, a liberdade criativa, a ausência de medo e o sentido (ético, mais que formal) da transgressão, que fazem o essencial do que me move no mundo da arte. 
[Alexandre Melo]

Os desenhos que se mostram nesta exposição são uma selecção dos cadernos trazidos do Xingu. A esferográfica, o marcador e o lápis foram os meios utilizados. Estes esboços e apontamentos serviram, sobretudo, para captar e compreender gestos, movimentos de grupo e rituais que o pintor viria a reelaborar posteriormente, com recurso à cor. 
[Pedro Faro]


sábado, 10 de fevereiro de 2018

Ponto de Encontro: A das Artes, em Sines




A DAS ARTES 
Livraria — Editora — Cafetaria
Avenida 25 de Abril, 8 - loja C, 7520-107 Sines
T.: 269630954 F.: 269630955 adasartes(arroba)gmail.com


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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Ponto de Encontro: Traga-Mundos, em Vila Real


TRAGA-MUNDOS
Traga-Mundos - livros e vinhos, coisas e loisas do Douro - Património Mundial
Rua Miguel Bombarda, 24 - 26 - 28 | 5000-625 Vila Real | Portugal
259 103 113 | 935 157 323 | www.traga-mundos.blogspot.com | Facebook
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. — das 10h00 às 20h00 | 4.ª-feira — das 14h00 às 23h00


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