terça-feira, 5 de maio de 2015

Freya das Sete Ilhas I Joseph Conrad

Freya das Sete Ilhas
Joseph Conrad

Tradução e apresentação de Aníbal Fernandes

ISBN: 978-989-8566-99-7

Edição: Abril de 2015

Preço: 11,32 euros | PVP: 12 euros
Formato: 14,5 × 20,5 cm
Número de páginas: 128


O navio-mulher.
O mais cruel amor
em Joseph Conrad.

Mas tornou a voltar-se para o brigue. Ver a sua tão acalentada propriedade, que tinha a animá-la qualquer coisa pertencente à alma de Freya, único ponto de apoio de duas vidas neste vasto mundo, a segurança da sua paixão, a companheira de aventuras, a força que arrebataria a calma e adorável Freya, que ia trazê-la até ao seu peito e transportá-la e levá-la até ao fim do mundo; ver essa coisa bela, que dava um merecido corpo ao seu orgulho e ao seu amor, aprisionada na ponta de um cabo de reboque, não era uma agradável experiência. Havia nela qualquer coisa de pesadelo, como ver em sonhos, por exemplo, uma ave marinha carregada com um peso de correntes.[Joseph Conrad]

Este ano celebra-se o centenário do nascimento do poeta Ruy Cinatti (1915-1986). Esta tradução de Aníbal Fernandes é também a concretização de um grande desejo do poeta, evocado pelo tradutor no seu prefácio: «“Quando é que traduzes Freya das Sete Ilhas?” Qualquer dia… Era na altura a resposta possível; sem poder chegar a dizer-lhe que esse “qualquer dia” podia ser distante, distante trinta e um anos.»

Bem Comer & Curiosidades I José Quitério



Bem Comer & Curiosidades
José Quitério

ISBN: 978-989-8566-86-7

Edição: Março de 2015

Preço: 26,42 euros | PVP: 28 euros
Formato: 15,5 × 22,5 cm [brochado]
Número de páginas: 594




José Quitério é um dos grandes prosadores do nosso tempo. Porventura o maior. Um jornalista? Sim, um jornalista, um escritor, um erudito, um homem de cultura, um excelente conversador. Reli, outro dia, com imenso prazer, o seu Escritores à Mesa, confirmando uma vez mais a qualidade da sua escrita. […] Durante anos a fio, tenho lido as palavras matizadas de José Quitério de uma transparência fluente em que a ironia e a graça se combinam com um hábil domínio dos vários estratos de linguagem, desde o vocabulário vivo, não raro surpreendente, à construção irónica que apela a um leitor capaz de decifrar as escalas do subtexto.

Mário de Carvalho, facebook, 6/09/2013

Eu já sabia (mas nunca tinha visto) que ele [José Quitério] é o crítico gastronómico mais culto, justo e democrático dos nossos tempos.

Miguel Esteves Cardoso, Público, 21/07/2013


José Quitério nasceu em Tomar, a 10 de Abril de 1942. Jornalista, escritor e gastrónomo. Autor das seguintes obras: Livro de Bem Comer (1987), Histórias e Curiosidades Gastronómicas (1992), Comer em Português (1997), Escritores à Mesa (e outros artistas) (2010) e Bem Comer & Curiosidades (2015). Entre os galardões que lhe foram atribuídos (e outros que recusou), destaca: «Mérito Turístico», concedido pela Secretaria de Estado do Turismo, em 1987, «por grande e valioso contributo que tem prestado através dos seus artigos à gastronomia, doçaria e vinhos portugueses»; «Personalidade do Ano / Gastronomia – 1987», revista Portugal, Turismo, Actualidade; «Prémio Especial Jornalismo / Crítica», 1992, jornal Se7e; «Prémio Especial de Gastronomia», 2006, Revista de Vinhos; «Medalha de Honra» da ARESP, 2007; «Personalidade do Ano na Gastronomia», 2013, revista Wine; «Prémio Universidade de Coimbra», 2015.

Oracular Spectacular: Desenho e animismo I Daniel Barroca, Rui Chafes, Alexandre Conefrey, Mattia Denisse, Otelo Fabião, Jorge Feijão, Rui Moreira, Pedro A.H. Paixão, Gonçalo Pena, António Poppe, Paulo Serra, Thierry Simões


Oracular Spectacular: Desenho e animismo
Vários autores

Edição bilingue – português/inglês

ISBN: 978-989-8618-62-7

Edição: Abril de 2015

Preço: 14,15 euros | PVP: 15 euros
Formato: 16 × 24 cm
Número de páginas: 264 (a preto e branco e a cores)

[ Co-edição: A Oficina, CIPRL ]

Catálogo publicado por ocasião da exposição «Oracular Spectacular: Desenho e animismo», de Daniel Barroca, Rui Chafes, Alexandre Conefrey, Mattia Denisse, Otelo Fabião, Jorge Feijão, Rui Moreira, Pedro A.H. Paixão, Gonçalo Pena, António Poppe, Paulo Serra, Thierry Simões [24 de Janeiro 2015 – 5 de Abril 2015, na Plataforma das Artes e da Criatividade / CIAJG, Guimarães], produzida pelo Centro Internacional das Artes José de Guimarães.

Reenviando para o título da exposição, familiar a um alargado conjunto de pessoas por ser o título de um álbum de uma conhecida banda de música pop, mas de certa forma misterioso na formulação e na terminologia, procuramos relevar o cariz ou a natureza propiciatória, divinatória do desenho, que é tributário, por um lado, da rapidez, leveza e intuição, capacidades aliadas ao inconsciente, e, por outro lado, da minúcia, qualidade de pormenorização e de ordenação que, indiscutivelmente, possibilita. Assim, o desafio foi de revelar o modo particular como, num conjunto amplo de uni-versos artísticos, se processa, se formula o momento antes de mostrar, antes de fixar a forma ou a figura. No fundo, fazer aceder o espectador ao círculo que delimita o território interdito do ritual, o espaço do sagrado e do segredo do fazer artístico do qual o desenho participa. Oracular Spectacular convoca e faz conviver aparições, fantasmas, esconjurações, ocultações, camadas temporais e semânticas, corpos sem forma e formas sem corpo, cantos, orações e meditações, o ar e a terra, entidades humanas, vegetais e animais, num mesmo plano de significação. [Nuno Faria]

O desenho provém das zonas mais íntimas e luminosas de um artista, aquelas que o acompanham sempre e das quais ele não poderá fugir nunca. O desenho é uma linha contínua, permanente em toda a caminhada que um artista faz através do Mundo. É uma escrita de fogo, frágil e irredutível ao mesmo tempo. Para qualquer artista, é a linha mais curta entre a cabeça e a mão, entre o coração e a alma: é, sem dúvida, o trabalho mais íntimo de um artista. São estas frágeis linhas que são capazes de instaurar as mais profundas sombras neste mesmo Mundo. [Rui Chafes]