sexta-feira, 20 de maio de 2016

XX Dessins I Amadeo de Souza-Cardoso


XX Dessins
Amadeo de Souza-Cardoso

texto de Catarina Alfaro

edição bilingue (português, francês)

ISBN: 978-989-8834-17-1

Edição: Abril de 2016

Preço: 28,30 euros | PVP: 30 euros
Formato: 22 × 26,5 cm [brochado, com sobrecapa]
Número de páginas: 136

[co-edição com a Fundação Calouste Gulbenkian]


Esta edição fac-similada do álbum XX Dessins, de Amadeo de Souza-Cardoso (1912), foi publicada por ocasião da exposição «Amadeo de Souza Cardoso 1887-1918», organizada pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Réunion des Musées Nationaux – Grand Palais, em Paris, de 20 de Abril a 18 de Julho de 2016.

«Cardoso não procede de ninguém, nem mesmo de Deus. Criou um mundo totalmente novo. A natureza, os seres vivos, animais ou criaturas humanas, flora e fauna, tudo saiu do seu cérebro de lírico alucinado. Como afirma, com razão, Jérôme Doucet, “trata-se de construções arquitecturais tão libertas de convenções, que poderiam ser habitantes ou construções de outro planeta”.
Cardoso recorre a estilizações prodigiosas, alongamentos, estiramentos, contorções, meneios, que nos trazem à ideia El Greco, os nus de Cézanne, não sei que imagens de divindades patagónicas, polinésias, mexicanas, astecas. Para além disso, é português. Os seus personagens são exageradamente longos, com minúsculas cabeças ovais. O efeito é inesperado, sufocante, superiormente decorativo, como certas velhas tapeçarias medievais. Arte bárbara e ao mesmo tempo refinada, antiga e de um modernismo, digamos de um bizantinismo decadente, excessivo e pueril.
A fauna e a flora são teratológicas; na floresta virgem, confundem-se lianas, cactos, aloés… unicórnios, tigres, cavaleiros, amazonas loucamente ondulosas, caçadas onde tudo, corcéis, lebres, veados, se lança em galopadas frenéticas. Lugares de sonho, visões de um fumador de ópio, de um comedor de haxixe, marinhas apocalíticas, caóticos céus de tinta…» [Louis Vauxcelles, Gil Blas, 1912).

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Amadeo de Souza-Cardoso – Fotobiografia



Amadeo de Souza-Cardoso – Fotobiografia
Catarina Alfaro, Helena de Freitas, Leonor de Oliveira

2.ª edição, aumentada, trilingue (português, francês, inglês)

ISBN: 978-989-8834-14-0

Edição: Abril de 2016

Preço: 47,17 euros | PVP: 50 euros
Formato: 24 × 29 cm [encadernado]
Número de páginas: 432, a cores

[co-edição com a Fundação Calouste Gulbenkian]


Esta edição da Fotobiografia de Amadeo de Souza-Cardoso foi publicada por ocasião da exposição «Amadeo de Souza Cardoso 1887-1918», organizada pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Réunion des Musées Nationaux – Grand Palais, em Paris, de 20 de Abril a 18 de Julho de 2016.

A Fotobiografia de Amadeo de Souza-Cardoso apresenta-se na forma de uma malha organizada entre texto e imagem. A multiplicidade de documentos e fotografias reproduzidos permite contextualizar a sua vida artística, fixar o seu rosto em sucessivas poses, cristalizar alguns dos seus pensamentos na grafia das cartas. Sabemos como Amadeo não se deixa aprisionar nesta rede. O artista não tem um discurso regular, desloca-se com destreza entre vários registos, na vida como na obra. Percebe-se na diversidade da pose (entre o provinciano e o cosmopolita), no estilo versátil da escrita, na letra instável, no desconcertante traçado das assinaturas. Parte tudo isto de um sentido de velocidade que lhe percorre a vida e a obra, de um destino que tem que cumprir. [Helena de Freitas]

Amadeo de Souza-Cardoso nasceu em 1887 em Manhufe, perto de Amarante no norte de Portugal, e morreu precocemente em Espinho no ano de 1918, vítima de «pneumónica» ou gripe espanhola. Com apenas 30 anos e em escassos anos de trabalho experimental, o artista desenvolveu, entre Paris e Manhufe, a mais séria possibilidade de arte moderna em Portugal, num diálogo internacional, intenso mas pouco conhecido, com os artistas do seu tempo. Em 1906 parte para Paris a fim de estudar Arquitectura, mas rapidamente se afasta desse propósito, mais interessado nas energias plásticas emergentes que irradiam desta cidade.
Aqui se reuniram, residentes ou de passagem, os artistas protagonistas dos movimentos de ruptura que alteraram em definitivo os cânones de representação da arte ocidental. Durante os anos em que viveu em Paris (1906 e 1914) e posteriormente em Portugal (1914-1918), sabe-se que Amadeo desenvolveu laços de convívio e de amizade com muitos desses artistas, chegando mesmo a estabelecer relações sólidas e profundas com alguns deles. Daquilo que se conhece da sua obra e da sua imensa curiosidade e determinação, não será difícil perceber a atenção activa que dedicou a esse universo efervescente. [Helena de Freitas]

Amadeo de Souza-Cardoso – Pintura


Amadeo de Souza-Cardoso – Pintura
Textos de António Cardoso, Catarina Alfaro, Helena de Freitas, Leonor de Oliveira, …

2.ª edição, aumentada, trilingue (português, francês, inglês)

ISBN: 978-989-8834-15-7

Edição: Abril de 2016

Preço: 56,60 euros | PVP: 60 euros
Formato: 24 × 29 cm [encadernado]
Número de páginas: 496, a cores

[co-edição com a Fundação Calouste Gulbenkian]

Esta edição de Pintura de Amadeo de Souza-Cardoso foi publicada por ocasião da exposição «Amadeo de Souza Cardoso 1887-1918», organizada pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Réunion des Musées Nationaux – Grand Palais, em Paris, de 20 de Abril a 18 de Julho de 2016.

«Amadeo de Souza-Cardoso é a primeira Descoberta de Portugal na Europa do século XX. O limite da Descoberta é infinito porque o sentido da Descoberta muda de substância e cresce em interesse — por isso que a Descoberta do Caminho Marítimo prá Índia é menos importante que a Exposição de Amadeo de Souza-Cardoso na Liga Naval de Lisboa.» José de Almada Negreiros, Exposição de pintura: amadeo de souza cardoso, Liga Naval de Lisboa, 1916

«Para os miúdos da altura, todos declaradamente incréus, o Amadeo tinha a força de uma crença. Náufragos que nos sentíamos entre um país em farrapos e uma cultura de sacristia a separar-nos da Europa em chamas, o exemplo de Amadeo atestava a esperança de um dia podermos chegar a terras de gente.» Júlio Pomar, JL – Jornal de letras, artes e ideias, 2006

«O trabalho de Amadeo herda aquilo que o cubismo teve de melhor, uma prática densamente desestruturante. Só que esta prática não é em Amadeo fruto de um método; antes desestruturando métodos, fazendo-os cruzar, entrelaçar, entregolfar sem inquietações ou porquês. As suas pinturas passam de uma situação em que predomina o jogo como é o caso dos cubismos, futurismos, impressionismos, etc., para uma produção movida pela brincadeira. A própria ideia de paródia se ausenta, uma vez que esta dimensão de brincadeira anula a possível carga reactiva.» Pedro Proença, Expresso, 1987

quarta-feira, 18 de maio de 2016

A Lenda de São Julião o Hospitaleiro de Flaubert I Amadeo de Souza-Cardoso [edição bilingue: português, francês]



A Lenda de São Julião o Hospitaleiro de Flaubert
Amadeo de Souza-Cardoso

texto de Maria Filomena Molder

edição bilingue (português, francês)

ISBN: 978-989-8834-16-4

Edição: Abril de 2016

Preço: 37,74 euros | PVP: 40 euros
Formato: 22 × 26,5 cm [brochado, com sobrecapa]
Número de páginas: 272, a cores

[co-edição com a Fundação Calouste Gulbenkian]


Este livro foi publicado por ocasião da exposição «Amadeo de Souza Cardoso 1887-1918», organizada pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Réunion des Musées Nationaux – Grand Palais, em Paris, de 20 de Abril a 18 de Julho de 2016. La Légende de Saint Julien l’Hospitalier é um manuscrito ilustrado de Amadeo de Souza-Cardoso, a partir do texto de Gustave Flaubert, pertencente à colecção do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian.

O que é que viu Amadeo na Légende? Viu a vertigem da caça, das aves de rapina, do cavalo e do cavaleiro, da floresta, dos lobos e dos castores, do animal em nós, a atracção pela viagem e pelas armas de guerra (o machado, a espada, a lança, o maço), pelos emblemas, pelos brasões; o horror do incesto, porém, é sobretudo segregado pela cópia secreta e belíssima do texto de Flaubert. Trata-se de uma ilustração em que a cópia se eleva a elemento expressivo pelo desenho das letras, pelos ornamentos que as emolduram, pela plenitude cromática, sem interpretação mimética dos episódios da história, sem extracção de uma metafísica do mal. Amadeo reconduz o texto à maravilha isenta de comentário, não cede à tentação de prolongar os excessos tão bem medidos, e por isso tanto mais terríveis, do conto que tão longe está da lenda medieval. Em um, Flaubert, o estilo da velhice, a formosura sem mácula daquilo a que Hermann Broch chama abstracção, na qual «a linguagem desvela os seus próprios segredos». No outro, Amadeo, as primícias de um estilo daquele que irá descobrir que cada vez mais sabe menos quem é, daquele que reconhece as emoções como a condição de toda a arte, ao mesmo tempo que se abstém de lhes dar livre curso. E aqui incrusta-se indubitavelmente uma interrogação: quem é Amadeo? [Maria Filomena Molder]

La Légende de Saint Julien l’Hospitalier de Flaubert I Amadeo de Souza-Cardoso [edição bilingue: francês, inglês]



La Légende de Saint Julien l’Hospitalier de Flaubert
Amadeo de Souza-Cardoso

texto de Maria Filomena Molder

edição bilingue (francês, inglês)

ISBN: 978-989-8834-18-8

Edição: Abril de 2016

Preço: 37,74 euros | PVP: 40 euros
Formato: 22 × 26,5 cm [brochado, com sobrecapa]
Número de páginas: 272, a cores

[co-edição com a Fundação Calouste Gulbenkian]



Livre publié à l’occasion de l’exposition « Amadeo de Souza Cardoso 1887-1918 », organisé par la Fondation Calouste Gulbenkian et la Réunion des Musées Nationaux – Grand Palais, à Paris, 20 Avril à 18 Juillet 2016. La Légende de Saint Julien l’Hospitalier est un manuscrit illustré de Amadeo de Souza Cardoso, du texte de Gustave Flaubert, appartenant à la collection du Centre d’Art Moderne de la Fondation Calouste Gulbenkian.

Qu’est-ce qu’Amadeo a vu dans La Légende ? Il a vu le vertige de la chasse des oiseaux de proie, du cheval et du cavalier, de la forêt, des loups et des castors, de l’animal en nous, l’attrait du voyage et des armes de guerre (le poignard, l’épée, la lance, la masse d’arme), des emblèmes, des blasons ; l’horreur de l’inceste, quant à elle, est surtout confinée à la copie secrète et magnifique du texte de Flaubert. Il s’agit d’une illustration où la copie se hausse au statut d’élément expressif par le truchement des lettres, des ornements qui l’encadrent, de la plénitude chromatique, hors interprétation mimétique de l’histoire, et sans en extraire la moindre métaphysique du mal. Amadeo reproduit le texte avec une maestria exempte de tout commentaire, il ne cède pas à la tentation de prolonger les outrances si bien mesurées, et par conséquent d’autant plus terribles, du conte qui est si loin de la légende médiévale. Chez l’un,
Flaubert, le style de la vieillesse, la beauté sans tache de ce qu’Hermann Broch nomme abstraction, dans quoi « le langage dévoile ses propres secrets ». Chez l’autre, Amadeo, les prémisses du style de celui qui viendra à découvrir qu’il sait toujours moins qui il est, de celui qui reconnaît dans les émotions la condition de l’art tout entier, et dans le même temps s’abstient de leur donner libre cours. Ici se loge sans nul doute une interrogation : qui est Amadeo ? 

terça-feira, 17 de maio de 2016

Euripide et le parti des femmes I Claire Nancy


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Tirée par… A Rainha D. Amélia e a fotografia I Paulo Leme, Maria de Jesus Monge, Luís Pavão, José Alberto Ribeiro


Tirée par… A Rainha D. Amélia e a fotografia
Paulo Leme, Maria de Jesus Monge,
Luís Pavão, José Alberto Ribeiro

ISBN: 978-989-8834-22-5

Edição: Abril de 2016

Preço: 16,98 euros | PVP: 18 euros
Formato: 22,5 × 22,5 cm [brochado]
Número de páginas: 180, a cores

[Edição com a Fundação Casa de Bragança]



Este livro foi publicado por ocasião da exposição «Tirée par…, a Rainha D. Amélia e a fotografia», organizada pela Fundação da Casa de Bragança, com a curadoria de Luís Pavão, apresentada no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, de 29 de Setembro de 2015 a 12 de Janeiro de 2016, no Paço Ducal de Vila Viçosa, de 6 de Maio a 11 de Setembro de 2016, e no Centro Português de Fotografia, no Porto, de 11 de Novembro de 2016 a 8 de Janeiro de 2017.

Tirée par Maman, Tirée par Louise, Tirée par Phillipe et moi…, Tirée par le Prince, Tirée par le Marquis de Fronteira, Tirée par Benoliel, Tirée par Santos… podemos ler nos subtítulos das fotografias, nos álbuns da Rainha D. Amélia. Ao mostrar o interesse da Rainha D. Amélia pela fotografia, estamos a celebrar os 150 anos do seu nascimento, que se completaram a 28 de Setembro de 2015. E celebramos também os 176 anos de vida da fotografia, a sua universalidade e presença constante na vida de todos. Passados 170 anos a fotografia continua, em todas as suas formas físicas, presente e constante mais do que nunca nas nossas vidas.
Esta exposição tem como fonte principal a colecção de fotografia do Museu-Biblioteca da Casa de Bragança (MBCB) e a colecção do Palácio Nacional da Ajuda (PNA).
Durante o ano de 2015 tive a oportunidade de consultar e estudar com algum pormenor esta colecção em Vila Viçosa, enquanto decorreu o trabalho de inventário das cerca de 50 000 fotografias que a colecção contém. Na sua maioria são provas fotográficas, com diversos autores e vários processos técnicos de impressão, reunidas pela Família Real e em particular pela iniciativa e interesse da Rainha D. Amélia. Ao percorrer esta colecção, sentimos que a Rainha D. Amélia nunca perdeu o seu interesse na fotografia, nunca desistiu, mesmo nos momentos particularmente difíceis da sua vida, que foram muitos. A fotografia acompanhou-a sempre e esta colecção pode caracterizar-se pela sua continuidade e abrangência, na vida de D. Amélia. Não foi apenas um entusiasmo pontual. [Luís Pavão]

segunda-feira, 16 de maio de 2016

In Principio – A Bíblia Medieval em diálogo com a pintura de Ilda David



In Principio – A Bíblia Medieval em diálogo 
com a pintura de Ilda David
José Mattoso, Xavier van Binnebeke, Luís Correia de Sousa,
José Tolentino Mendonça, Teresa Duarte Ferreira,
Ana Cristina de Santana Silva, Lígia de Azevedo Martins

ISBN: 978-989-8834-21-8

Edição: Abril de 2016

Preço: 18,87 euros | PVP: 20 euros
Formato: 17 × 22 cm [brochado]
Número de páginas: 120, a cores

[Em colaboração com a Biblioteca Nacional de Portugal]


Esta obra foi publicada por ocasião da exposição «A Bíblia Medieval – do Românico ao Gótico (sécs. XII-XIII) – em diálogo com a pintura de Ilda David», organizada pela Biblioteca Nacional de Portugal (BNP) e pelo Instituto de Estudos Medievais, com a curadoria de Luís Correia de Sousa e o apoio da Fundação EDP, e que decorreu na BNP, entre 16 de Fevereiro e 21 de Maio de 2016.

«Ao reunir numa exposição as Bíblias medievais que existem em Portugal, em acervos públicos, a Biblioteca Nacional dá voz a esses vestígios privilegiados do passado. Convida-nos a escutá-los, não tanto para compreender intelectualmente a história que contam, como para recriar as emoções que outrora lhes deram vida. Para isso é preciso uma certa iniciação.
Mas, uma vez vivido o sagrado, os fragmentos que o materializam não cessam mais de desafiar o desejo. Chamam-nos para mostrar aspectos novos da sua mensagem e convidam-nos a sentir a sua unidade. As obras de Ilda David, expostas com as Bíblias medievais, representam uma ressonância contemporânea, concreta, igualmente palpável, como os próprios códices, da mensagem divina, mediante a leitura que ela fez. Convidam-nos a experimentar o nosso «silêncio de leitura», ou seja, a deixar que a semente do verbo interior frutifique em imagens ou sons, e, por meio deles, alimente a nossa comunhão com Deus.» [José Mattoso]

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Gota a Gota – Fotografias 2014-2015 I Jorge Martins


Gota a Gota – Fotografias 2014-2015
Jorge Martins

ISBN: 978-989-8834-11-9

Edição: Abril de 2016

Preço: 15,09 euros | PVP: 16 euros
Formato: 20 × 20 cm (brochado, com badanas)
Número de páginas: 60, a cores

[Em colaboração com a Giefarte]

Este livro, com fotografias de Jorge Martins de 2014 e 2015, foi publicado por ocasião da exposição com o mesmo título realizada nos Artistas Unidos, Teatro da Politécnica, em Lisboa, de 27 de Abril a 4 de Junho de 2016.

Jorge Martins nasceu em 1940 em Lisboa. Frequentou os cursos de Arquitectura e Pintura na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa. Expõe regularmente desde 1958. A sua primeira exposição individual data de 1960. Em 1961 parte para Paris, onde vive e trabalha até 1991. Esta estada é interrompida entre 1975 e 1976, período em que se instala em Nova Iorque. Regressa definitivamente a Portugal em 1991, onde vive e trabalha.

Não esqueças nunca
o gosto solitário
do orvalho

Matsuo Bashô