sábado, 22 de dezembro de 2018

A mesa está sempre posta. Visite-nos e sirva-se!


Nas Livrarias Sistema Solar I Documenta, em Lisboa, 
A MESA ESTÁ SEMPRE POSTA. 
Visite-nos e sirva-se.

Também nos encontra na sua livraria habitual ou em www.sistemasolar.pt
Boas Festas! Boas Leituras!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

«Havia nele toda a sabedoria do judaísmo, o seu humor, o seu realismo amargo; toda a tristeza da Galícia, todo o encanto e melancolia da Áustria.» [Heinrich Böll]


Concebida como uma carta de orientação dirigida a um jovem contemplativo, [...] continua a ser um guia estimulante e seguro para quantos se interessam pelos caminhos do espírito.


«Eu, Antonin Artaud, só quero escrever quando já não tiver mais nada para pensar. — Como alguém que comesse o ventre, os ventos do seu ventre por dentro.»


«Lemos estas cartas [...] como quem decifra duas caligrafias entrelaçadas, cruzadas, abraçadas, deitadas uma sobre a outra, como gatos que brincam na rua.» I José Manuel dos Santos


«Levai-o para casa e lede-o, e vereis que é verdade tudo o que dele eu vos disse.» I Miguel de Cervantes


quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Gatos Comunicantes — Correspondência entre Vieira da Silva e Mário Cesariny (1952-1985)


Gatos Comunicantes — Correspondência entre Vieira da Silva e Mário Cesariny (1952-1985)
Vieira da Silva, Mário Cesariny, Arpad Szenes

Edição e textos de Sandra Santos, António Soares
Apresentação de José Manuel dos Santos

ISBN 978-989-8902-48-1 | EAN 9789898902481

Edição: Novembro de 2018

Preço: 17,92 euros | PVP: 19 euros
Formato: 14,5 x 20,5 cm (brochado com badanas)
Número de páginas: 336

Com a Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva
Apoio da Fundação Cupertino de Miranda



O amor de Cesariny por Vieira (e pelo par-ímpar Vieira-Arpad) é um amor que aponta ao centro do mundo, onde o fogo nasce e se oculta. Por esse amor, tudo se mostra possível, tudo se torna real, tudo se faz visível.

Esta edição é publicada com o apoio da Fundação Cupertino de Miranda, por ocasião de «Mário Cesariny – Encontros XII», realizados em Novembro de 2018.

Página a página, linha a linha, palavra a palavra, este livro ergue as figuras reais de Maria Helena Vieira da Silva e de Mário Cesariny de Vasconcelos. Ergue-as, assim cada um foi inventando o outro, num frente a frente perpétuo, sem intervalo ou traição. Este diálogo de vozes e de silêncios-entre-as-vozes, de palavras e de sem-palavras-entre-as-palavras, levanta estas figuras sobre (e contra) um chão de pequenez, hostilidade e escuridão, dando-as como elas são. E como elas se olharam, se representaram, se admiraram, se amaram uma à outra: únicas, grandiosas e magnificadas. Ao fundo, aparece Arpad, com uma elegância longa, a saudá-los, a saudar-nos, na sua doçura inquieta, na paciência e sabedoria do seu estar. Um pouco atrás, ouve-se, vê-se Guy Weelen a anotar, a preparar, a cuidar, a tramitar, a transmitir. Este livro prova que «os encontros são proporcionais aos destinos» e que o amor pode ser um relâmpago contínuo, livre, invencível.
Lemos estas cartas, tão intensas, tão terríveis, tão belas (às vezes, próximas do «belo tenebroso») como quem decifra duas caligrafias entrelaçadas, cruzadas, abraçadas, deitadas uma sobre a outra, como gatos que brincam na rua.
[…]
Este epistolário é uma erotografia. Mas é também uma terrível acusação feita a um país onde «o ar era um vómito». Uma acusação que ainda não prescreveu! Nestas cartas, com tempos fortes e fracos, com saltos, interrupções, lapsos, intromissões e hiatos, os anos passam, ora lentos, ora rápidos, ora súbitos. Se os contarmos bem, aprendemos que Cesariny toda a vida pensou em Vieira como numa salvação — para ele, para nós. Repito: para nós!
[José Manuel dos Santos]

Graça Costa Cabral — Escultura


Graça Costa Cabral — Escultura
Graça Costa Cabral

Edição de Manuel Costa Cabral, Manuel Rosa, Teresa Costa Cabral

Textos de Fátima Marques Pereira, Fernando Varanda, Graça Costa Cabral, 
Jorge van Zeller Leitão, Maria Flávia Monsaraz, Helmut Wohl, Manuel Castro Caldas, 
Manuel Costa Cabral, Maria Antónia Oliveira, Philip Cabau, Salette Tavares

ISBN 978-989-8902-25-2 | EAN 9789898902252

Edição: Outubro de 2018
Preço: 22,64 euros | PVP: 24 euros
Formato: 17 x 22 cm (encadernado)
Número de páginas: 194 (a cores)

Com a Fundação Carmona e Costa

Edição bilingue: português-inglês


Graça Costa Cabral: «Olho para estas ilhas e vejo o princípio do mundo, o fogo, as lavas, as cinzas, as pedras, os metais, o ferro, a matéria a elevar-se do mar e depois a quietude, o princípio da vida.»


Nasceu na ilha de São Miguel, Açores e muito nova veio para Lisboa. Estudou na Escola António Arroio e na Escola de Belas-Artes, dando curso a uma actividade continuada de escultora. Foi co-fundadora do Ar.Co, projecto a que dedicou toda a sua vida como professora e membro da Direcção. Ao longo destes anos, nunca abandonou o seu trabalho de escultora tendo executado um número significativo de encomendas e participado com regularidade em exposições individuais e colectivas.
Soube aliar de forma exemplar a sua actividade de professora com a de escultora, trabalhando nas oficinas do Ar.Co ao lado dos alunos e explorando as novas tecnologias e materiais que foram sendo incluídos nos programas de aprendizagem.
Nos últimos três anos da sua vida, preparámos a exposição apresentada em Lisboa na SNBA em Abril de 2016, reunindo peças e desenhos inéditos a par da selecção de alguns conjuntos escultóricos já mostrados anteriormente.
Esta exposição foi apresentada dois anos depois na ilha de São Miguel, sua terra natal, no Arquipélago — Centro de Artes Contemporâneas, Ribeira Grande, de 26 de Janeiro a 8 de Abril de 2018.
Ao conjunto apresentado em Lisboa juntaram-se 14 pinturas todas de 2001, 73 pequenas esculturas de porcelana, ferro e bronze e uma meia dúzia de peças pertencentes a colecções sediadas nos Açores.
Como homenagem sentida e saudosa é editado este livro/catálogo que reúne um conjunto fotográfico da exposição nos Açores, uma recolha de textos críticos, depoimentos e poemas de amigos e integra ainda um currículo detalhado e uma exaustiva fortuna crítica.
[Manuel Costa Cabral, «Graça Costa Cabral (1939-2016)»]

Lux in Tenebris I Miguel Telles da Gama


Lux in Tenebris
Miguel Telles da Gama

Textos de José Sarmento de Matos, Jorge Silva Melo, Manuel Costa Cabral

ISBN 978-989-8902-46-7 | EAN 9789898902467

Edição: Novembro de 2018

Preço: 16,98 euros | PVP: 18 euros
Formato: 17 x 22 cm (encadernado)
Número de páginas: 104 (a cores)

Com a Fundação Carmona e Costa

Edição bilingue: português-inglês



O Miguel mete-se connosco, desencadeia fiozinhos do inconsciente que irrompem nas tais bolhinhas que perturbam o correr plácido do consciente. Espicaça-nos. Mas cuidado: ele mete-se connosco mas não brinca connosco.

Este livro foi publicado por ocasião da exposição Lux in Tenebris, de Miguel Telles da Gama, com curadoria de Manuel Costa Cabral, realizada na Fundação Portuguesa das Comunicações entre 22 de Novembro de 2018 e 5 de Janeiro de 2019.

No princípio deste ano, o Miguel desafiou-me para ver o que eu achava do primeiro quadro que estava quase pronto e que abria o tema da sua próxima exposição. Lá fui ao seu atelier pequeno no fundo do quintal para observar com bastante interesse, pois daquele pincel nunca se sabe o que pode sair. Olhei, e gostei da originalidade do tema e da estranheza que me causou. […] Para mim, a pintura não se interpreta, sente-se.
Desde o momento que vi esse quadro, desencadeou-se em mim a sensação incómoda de que um fiozinho subia do inconsciente e fazia como que umas bolhinhas agitadoras na linearidade mais ou menos calma da nossa linha do consciente, da racionalidade e da lógica que nos vai facilitando o confronto com o mundo exterior. Perturbou-me. 
[José Sarmento de Matos]

São armaduras, carapaças, viseiras, palas, articulações, é metal o que Miguel Telles da Gama agora obsessivamente pinta, o que restou de cavaleiros andantes, o que ficou das latas improvisadas do Alexandre Nevsky, negros metais bélicos que já não protegem vencedores nem santos combatentes, há muito que já não há Carlos V para os pintores retratarem no auge da batalha ou na paz de Breda. 
[Jorge Silva Melo]

Porquê a inscrição da pintura num círculo em trabalhos anteriores e agora neste? O círculo como na lanterna mágica, a abordagem através de um buraco de fechadura, de um óculo…

…porque na verdade é disso que se trata, nós estamos do lado de cá e é como se houvesse uma coisa no lado de lá que nós vemos e a que não temos acesso.
[Conversa Manuel Costa Cabral | Miguel Telles da Gama]

Litania I António Sena

Litania
António Sena

Texto de Maria Filomena Molder

ISBN 978-989-8902-49-8 | EAN 9789898902498

Edição: Novembro de 2018
Preço: 16,98 euros | PVP: 18 euros
Formato: 17 x 22,5 cm (brochado com badanas)
Número de páginas: 100 (a cores)

Co-edição com a Giefarte

Edição bilingue: português-inglês


Litania é também uma experiência tipográfica recente, que desenvolve a ideia de variação própria dos escribas medievais, que recorriam a diferentes figuras de maiúsculas, até na mesma palavra.


Este livro foi lançado por ocasião da exposição Litania na Giefarte em Lisboa, de 27 de Novembro de 2018 a 11 de Janeiro de 2019.

Tornar-se naquilo que se é, o preceito nietzschiano de vida — aquele que impede qualquer pretensão ou exigência de evolução, que evita a ilusão da evolução — é observável na obra de António Sena e conhece uma espécie de esplendor nesta exposição. E a coisa não é pêra doce, pois o preceito de Nietzsche, que vai ter com o título-epígrafe de Montaigne (mais humorístico e com menos ar de preceito), obriga a manter uma luta sem tréguas de cada um consigo próprio. E já se sabe que a tão moderna dilaceração íntima é sinal de falta de saúde. Em arte, como nisto de estarmos vivos, o combate é pela saúde. Só que na arte parece que as feridas reabrem constantemente; em rigor, não há cura (seguindo aqui Louise Bourgeois). No entanto, se o artista não cair na armadilha da evolução fora deste tornar-se naquilo que se é, pelo menos ganha uma força atlética, o que é uma variedade imaginativa de saúde.
Aqui ajusta-se que nem uma luva a dedicatória que Giacometti escreveu no catálogo enviado a André Breton, catorze anos depois de ter sido condenado por maus pensamentos e expulso da capela surrealista sem remissão possível, agora que Breton, et pour cause, se interessava de novo, e muito, por ele: «Lembra-te disto. Eu não vou melhorar.»
[Maria Filomena Molder]

Uma Pequena História da Linha – Selecção de Desenhos da Colecção do Ar.Co


Uma Pequena História da Linha
Selecção de Desenhos da Colecção do Ar.Co
Vários autores*

Textos de Filipa Oliveira, Inês de Medeiros, Manuel Castro Caldas

ISBN 978-989-8902-47-4 | EAN 9789898902474

Edição: Novembro de 2018
Preço: 18,87 euros | PVP: 20 euros
Formato: 24 x 29 cm (brochado com badanas)
Número de páginas: 128 (a cores)

Com a Fundação Carmona e Costa

Edição bilingue: português-inglês


Uma pequena história que agrega universos e estéticas muito diferentes unidos pela mão de uma escola de arte.


Este livro foi publicado por ocasião da exposição Uma Pequena História da Linha. Desenhos da Colecção do Ar.Co, realizada na Casa da Cerca, com curadoria de Filipa Oliveira, de 29 de Setembro a 25 de Novembro de 2018.

* A.calpi • Alexandre Camarao • Alexandre Conefrey • Ana Hatherly • Ana Jotta • Ana Santos • Bernardo Simões Correia • Carmo Posser • Claire de Santa Coloma • Daniel Lima • Eduardo F. M. • Fernando Calhau • Francisco Tropa • Gaëtan • João Queiroz • Jorge Martins • Jorge Nesbitt • Jorge Queiroz • Julião Sarmento • Lourdes Castro • Manuel Caldeira • Mattia Denisse • Nuno Henrique • Pedro Sousa Vieira • Rui Moreira • Rui Sanches • Rui Toscano • Sara & André.

Desafiámos o Ar.Co a aqui mostrar uma parte da sua colecção de desenho. É uma exposição sobre a história do Ar.Co, mas é também sobre uma parte importante da história da arte portuguesa dos últimos 45 anos e mesmo da história de Almada. 
[Inês de Medeiros]

O que apresentamos são obras improváveis que relatam o lastro da própria escola: algumas são de artistas que foram alunos, outras de professores, outras ainda de artistas que não tiveram qualquer relação directa com o Ar.Co. Todos são ligados por afinidades electivas, numa lógica relacional. Vinte e oito artistas portugueses que vão desde os muito conceituados aos jovens recém-saídos da escola, através dos quais podemos escrever uma pequena história da linha. 
[Filipa Oliveira]

A colecção conta hoje com perto de 700 entradas, reúne obras de 180 artistas e estende-se pelas áreas do desenho, pintura, escultura, gravura, fotografia, cerâmica, joalharia, instalação, ilustração/BD e vídeo/filme. […] Como ocorrera já em exposições anteriores, o projecto motivou a escola para angariar novas entradas. 
[Manuel Castro Caldas]

(Co)Habitar I Vários autores


(Co)Habitar
Andrea Brandão, Lia Chaia, Daniel Barroca, Joana Bastos, Eurídice Kala, Cinthia Marcelle, Carolina Saquel

Edição de Margarida Brito Alves, Giulia Lamoni, Filomena Serra
Textos de Manuela Júdice, Vítor Ramalho, Margarida Brito Alves, Giulia Lamoni, Filomena Serra, Emilio Tarazona

ISBN 978-989-8902-39-9 | EAN 9789898902399

Edição: Novembro de 2018

Preço: 16,98 euros | PVP: 18 euros
Formato: 17 x 23,5 cm (brochado com badanas)
Número de páginas: 144 (a cores)

Com a UCCLA e Casa da América Latina

Edição bilingue: português-espanhol



Com quem, e com o quê, partilhamos os espaços que habitamos – a nossa casa, mas também, numa escala diferenciada, a cidade e as suas ruas, os lugares reais, virtuais e imaginários que atravessamos?


A exposição (Co)Habitar, com curadoria de Margarida Brito Alves, Giulia Lamoni e Filomena Serra, realizou-se nas novas instalações do edifício da Casa da América Latina e da UCCLA – União de Cidades Capitais de Língua Portuguesa, em Lisboa, de 30 de Setembro de 2016 a 30 de Janeiro de 2017


Será um risco habitar com o estranho […] num mundo onde se constroem muros? Será um risco abrir caminho ao diálogo com o outro? Será um risco construir pontes? Foi o desafio que aceitámos ao convidar Margarida Brito Alves, Giulia Lamoni e Filomena Serra para preparar uma exposição de trabalhos de Lia Chaia e Andreia Brandão, uma brasileira e uma portuguesa, que em conjunto habitam o nosso espaço com as suas criações.
Tal como os novos empreendedores e profissionais que preferem partilhar o seu tempo, o seu talento e as suas afinidades em espaços de coworking e de coliving, estas duas artistas logram, com esta partilha de espaço, uma empatia e uma solidariedade que conferem às suas obras um carácter solidário muito particular.
[Manuela Júdice | Vítor Ramalho]

[…] o título da exposição evoca também os modos como as próprias obras exploram processos ligados a práticas de habitar. Neste contexto, a cidade contemporânea e as suas dimensões sociais, culturais e políticas, e em particular as tensões entre local e global que incorpora, afirmam-se como uma das linhas de pesquisa mais fortes deste projecto, atravessando muitos dos trabalhos apresentados.
[Margarida Brito Alves | Giulia Lamoni | Filomena Serra]

LUZAZUL I Miguel Soares


LUZAZUL
Miguel Soares

Textos de Adelaide Ginga, Bernhard Serexhe, Emília Ferreira

ISBN 978-989-8902-44-3 | EAN 9789898902443

Edição: Novembro de 2018

Preço: 20,75 euros | PVP: 22 euros
Formato: 24 x 28 cm (brochado com badanas)
Número de páginas: 144 (a cores)

Com o MNAC – Museu do Chiado

Edição bilingue: português-inglês




Miguel Soares: «Penso que todos os artistas desejam que os seus trabalhos convidem à reflexão, e neste contexto não é importante se o trabalho tem narrativa ou não.»


Este livro foi editado por ocasião da exposição LUZAZUL, de Miguel Soares, com curadoria de Adelaide Ginga, realizada no MNAC – Museu Nacional de Arte Contemporânea, em Lisboa, de 23 de Novembro de 2018 a 24 de Fevereiro de 2019.

Por coincidência, no ano em que se cumprem dois séculos sobre a publicação de Frankenstein, de Mary Shelley, Miguel Soares atualiza uma das questões centrais do romance, referente ao poder da ciência e aos seus limites éticos. Misturando fotografia, vídeo e tecnologias digitais, Miguel Soares propõe-nos um percurso sobre o nosso passado, presente e futuro com o mundo das máquinas que criámos e havemos de criar […]
[Emília Ferreira]

LUZAZUL é um palíndromo composto por duas palavras, Luz e Azul, que, juntas, se podem ler tanto da direita para a esquerda como da esquerda para a direita. A escolha destas duas palavras prende-se com a luz da tecnologia que domina o mundo de hoje e o conceito de espelho, metonímia de amplitude em desenvolvimento contínuo, presentes neste trabalho de Miguel Soares. […] A problematização de assuntos extemporâneos que ainda não entraram na preocupação da sociedade em geral, nomeadamente a questão do imparável desenvolvimento da Inteligência Artificial e da presença crescente dos robôs na sociedade, levou Miguel Soares a assumir, uma vez mais, uma posição vanguardista, ao antecipar-se na interpretação artística dessa realidade.
[Adelaide Ginga]

A visualização de informação em todo o tipo de ecrãs electrónicos tornou-se a técnica cultural predominante do nosso tempo. […] Além de ter efeitos negativos, geralmente ignorados, no nosso relógio biológico e no nosso bem-estar, a luz azul funciona também como metáfora de uma nova percepção do mundo que é, ao mesmo tempo, a causa e o resultado de tecnologias em rápido desenvolvimento.
[Bernhard Serexhe]