Imaginação & Ironia
Texto, imagens e arranjo gráfico
Costa Pinheiro
Prefácio de Bernardo Pinto de Almeida
ISBN: 978-989-8618-93-1
Edição: Novembro de 2015
Preço: 14,15 euros | PVP: 15 euros
Formato: 15,7 × 21 cm (brochado, com badanas)
Número de páginas: 104 (imagens a cores e preto e branco)
[em colaboração com a São Roque – Antiguidades e Galeria de Arte]
Este livro de Costa Pinheiro foi publicado pela primeira vez em língua alemã com o título Imagination & Ironie, pela Starczewski Verlag, em 1970, com arranjo gráfico também do autor. Alguns anos mais tarde a Galeria 111 publicou um folheto com a tradução portuguesa dos textos originais em alemão e francês, feita por Costa Pinheiro.
Esta edição São Roque – Antiguidades e Galeria de Arte | Documenta respeita o design gráfico da edição original alemã, premiada pela Fundação Erika-Reuter Lemförde, em 1970.
A ironia? Também acredito que seja absolutamente necessária. Quando eu era pequeno, achava a situação de um pinto a sair do ovo extremamente irónica… Mais tarde, achei de pura ironia o facto de a Terra estar suspensa no espaço.
Mais tarde, ainda, compreendi que as pessoas que não têm ironia, perderam qualquer coisa na sua vida que lhes é especialmente importante. De resto: os cientistas devem saber como é cheio de ironia (muitas vezes) o seu trabalho de investigação. Pensei muitas vezes também que em cada pessoa vive uma «criança»… mas o que já não acho nada irónico é que a matem… [Costa Pinheiro]
Figura cimeira da arte portuguesa do séc. XX, Costa Pinheiro nasce em Moura em 1932. Bolseiro do Ministério da Cultura da Baviera, estudou na Academia de Belas-Artes de Munique. Posteriormente, como Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, instala-se em Paris em 1960, onde funda o grupo KWY, em conjunto com Lourdes Castro, João Vieira, Gonçalo Duarte, René Bertholo, José Escada e ainda Jan Voss e Christo. Em 1963 regressa a Munique e passa a desenvolver a sua actividade artística entre esta cidade e o Algarve. Amigo de Joseph Beuys, um dos artistas mais relevantes da segunda metade do século XX, Costa Pinheiro chega a ser convidado por ele para ensinar na Academia de Belas-Artes que dirigia em Düsseldorf. Morre a 9 de Outubro de 2015.
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