segunda-feira, 11 de junho de 2018

O Mundo Gay de António Botto I Anna M. Klobucka


O Mundo Gay de António Botto
Anna M. Klobucka

ISBN 978-989-8902-16-0 | EAN 9789898902160

Edição: Maio de 2018
Preço: 16,98 euros | PVP: 18 euros
Formato: 14,5 x 20,5 cm (brochado)
Número de páginas: 272



Este ensaio reavalia a figura literária de António Botto como um fenómeno excepcional para a época, de um escritor que a partir do início dos anos 1920 corajosamente produz e coloca em circulação aberta (em revistas e livros acessíveis ao público leitor em geral) um discurso poético homoerótico sem precedentes no contexto não apenas português, mas também europeu e global.




O Mundo Gay de António Botto procura resgatar e dignificar a memória de Botto em face da sua reputação histórico-literária estabelecida como um «poeta menor», para muitos até «medíocre», acentuando o carácter extraordinário do seu trabalho cultural. Botto conseguiu elevar-se das origens sociais humildes e estabelecer-se como um protagonista importante no meio literário português graças à sua escrita profundamente original, cujo mérito artístico e social era reconhecido por muitos que o apoiavam no seu percurso — com destaque particular para Fernando Pessoa — e que merece ser afirmado também na época contemporânea.



Anna M. Klobucka é professora no Departamento de Português da Universidade de Massachusetts Dartmouth (EUA), onde lecciona principalmente literatura portuguesa e literaturas africanas em língua portuguesa. É autora de O Formato Mulher: A Emergência da Autoria Feminina na Poesia Portuguesa (Angelus Novus, 2009) e Mariana Alcoforado: Formação de um Mito Cultural (IN-CM, 2006; ed. original Bucknell University Press, 2000). Co-organizou também, com Helena Kaufman, After the Revolution: Twenty Years of Portuguese Literature 1974-1994 (Bucknell, 1997); com Mark Sabine, O Corpo em Pessoa: Corporalidade, Género, Sexualidade (Assírio & Alvim, 2010); e, com Hilary Owen, Gender, Empire, and Postcolony: Luso-Afro-Brazilian Intersections (Palgrave Macmillan, 2014). É co-editora da revista Portuguese Literary and Cultural Studies e editora da Adamastor Book Series (Tagus Press, UMass Dartmouth).

Outside In I Gil Heitor Cortesão


Outside In
Gil Heitor Cortesão

ISBN 978-989-8902-20-7 | EAN 9789898902207

Edição: Junho de 2018
Preço: 12,26 euros | PVP: 13 euros
Formato: 20,5 x 14,5 cm (brochado)
Número de páginas: 64 (a cores)

Edição bilingue: português-inglês


[com a Galeria Ala da Frente — Câmara Municipal de Famalicão]



Uma pintura pode esconder-se dentro de outra pintura. Ou atrás.

Este livro foi publicado por ocasião da exposição «Gil Heitor Cortesão – Outside In», com curadoria de António Gonçalves, realizada na Galeria Ala da Frente, em Vila Nova de Famalicão, de 9 de Junho a 7 de Setembro de 2018.


«A pintura é feita no verso de vidro ou acrílico e ficamos perante a visão da pintura numa superfície lisa e sem as texturas, o que nos dá uma visão e sensação muito particular da obra.
[…] 
A pintura de Gil Heitor Cortesão assume-se como um corpo capaz de fazer rever e pensar a imagem. Demonstra-nos que a pintura mantém um mistério que vai para além do plano da imagem, aprofunda possibilidades e instiga o conhecimento»
[António Gonçalves]



Gil Heitor Cortesão nasceu em 1967, em Lisboa, cidade onde vive e trabalha.
A partir de 1996, o trabalho que tem vindo a apresentar consiste essencialmente em pinturas realizadas sob vidro acrílico, executadas na face oposta à que é mostrada ao público. A arquitectura modernista tem sido objecto de constante revisitação, sujeita a desvios e associações inesperadas.
Realizou várias exposições individuais, entre as quais se podem destacar «Mnemopolis» (Fundação Calouste Gulbenkian–Centro de Arte Moderna, 2004), «Modelo para armar» (Galeria Fortes Vilaça, S. Paulo, 2007), «Wallpaper» (Galeria Pedro Cera, Lisboa, 2011), «Reversos» (Palexco, La Coruña, 2013), «Second Nature» (Galerie Suzanne Tarasiève, Paris, 2015) «Late Night Shopping» (Galeria Pedro Cera, Lisboa, 2017), «Umbra» (Carbon 12, Dubai, 2018).
Está representado em diversas colecções públicas ou privadas, nomeadamente: Fundação ARCO, Madrid; CAM/JAP, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; EDP-Electricidade de Portugal; Colecção Fundação de Serralves, Porto; Colecção António Cachola, MACE, Elvas; Colecção Fundação Ilídio Pinho, Porto; Museu da Cidade, Lisboa; Colecção Associação Industrial Portuguesa, Lisboa; Fundación Barrié, A Coruña; Musée d’Art Moderne Grand-Duc Jean-Mudam, Luxembourg; Colecção de Arte Contemporânea Arquipélago, São Miguel, Açores.

Antologia de Guaches 1950-2018 I Nikias Skapinakis


Antologia de Guaches 1950-2018
Nikias Skapinakis


Texto de João Pinharanda


ISBN 978-989-8902-19-1 | EAN 9789898902191

Edição: Maio de 2018
Preço: 33,02 euros | PVP: 35 euros
Formato: 24,5 x 32,6 cm (encadernado)
Número de páginas: 256 (a cores)

Edição bilingue: português-inglês


[com a Fundação Carmona e Costa]



Nikias revela, no seu percurso e sucessivos balanços, um desejo de estar no seu tempo e para além do seu tempo, de ser um clássico (o que perdura do passado para o futuro) e um contemporâneo (o que coincide com o seu tempo).


Este livro foi publicado por ocasião da exposição «Nikias Skapinakis – Antologia de Guaches 1950--2018», realizada na Fundação Carmona e Costa, em Lisboa, entre 24 de Maio e 14 de Julho de 2018.


A presente exposição mostra cerca de centena e meia de trabalhos de Nikias Skapinakis, exclusivamente «obras sobre papel». A vocação programática da galeria da Fundação Carmona e Costa assim o pede; a vocação sistematizadora e auto-reflexiva do artista face à sua obra encontra estímulo e reage positivamente a esta delimitação material e técnica; e o estudioso, bem como o espectador, pode, de tudo isso, tirar bons proveitos interpretativos.
[…] 
Skapinakis afirma que «para o pintor, as imagens estão fechadas» no momento em que termina cada uma delas. Em exposição, porém, essas imagens abrem-se para o espectador (e para o pintor também). É o que se deseja aconteça aqui de novo. Ao olhar retrospectivamente para este conjunto reunido de trabalhos, Skapinakis passará certamente a olhá-los prospectivamente.
[João Pinharanda]



Nikias Skapinakis, de ascendência grega, nasceu em 1932, em Lisboa, cidade onde vive e trabalha. Frequentou o curso de arquitectura, que abandonou para se dedicar à pintura, actividade que manteve regularmente até ao presente.
Começou por expor em 1948, nas Exposições Gerais de Artes Plásticas e, desde então, realizou diversas exposições individuais e participou em diversas colectivas, em Portugal e no estrangeiro.
Além da pintura a óleo, como actividade dominante, dedicou-se à litografia, serigrafia e ilustração de livros.
Em 2017, apresentou na Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva a série desenvolvida a partir de 2014, «Paisagens Ocultas – Apologia da Pintura Pura.»
Tem publicado textos de intervenção crítica em diversos jornais e revistas.