quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

O Desenho Impreciso de Cada Rosto Humano, Reflectido! — Retratos de Júlio Pomar

O Desenho Impreciso de Cada Rosto Humano, Reflectido! — Retratos de Júlio Pomar 
Textos de Ana Anacleto, Alexandre Pomar, André Silveira, Carolina Machado, Joana Batel, Laura Castro, Pedro Faro, Sara Antónia Matos, Susana Pomba 


Design gráfico de ilhas studio

ISBN 978-989-8833-85-3 | EAN 9789898833853 

Edição: Setembro de 2021
Preço: 23,58 euros | PVP: 25 euros 
Formato: 17 × 21 cm (brochado) 
Número de páginas: 280 (a cores) 

Com o Atelier-Museu Júlio Pomar e o apoio da EGEAC


Esta exposição, particularmente difícil de montar pela pluralidade de obras disponíveis e pela quantidade possível de mostrar no Atelier-Museu, foi um momento extremamente desafiante para a equipa do museu, que, de certa forma, trouxe para mais perto não apenas os amigos e retratados pelo pintor, como também o próprio Júlio Pomar. O seu rosto, e sobretudo o seu sorriso, estavam nela reflectidos através dos outros semblantes! 



A exposição «O desenho impreciso de cada rosto humano, reflectido! Retratos de Júlio Pomar», com curadoria de Sara Antónia Matos e Pedro Faro, incide sobre o modo como Júlio Pomar pensou o género artístico do retrato ao longo dos mais de setenta anos que compõem a carreira do pintor. A exposição procurou assim reunir retratos de diversas fases de criação, desde o neo-realismo, na década de 1940, até 2018, ano em que morreu. Não sendo possível mostrar, numa só exposição, no espaço do Atelier-Museu, todos os trabalhos realizados neste domínio por Júlio Pomar, procurou seleccionar-se retratos que marcaram a passagem entre «fases» e retratos menos vistos, menos icónicos, por serem abordagens prévias, ou até estudos das obras mais conhecidas. Desse modo, conseguiu abranger-se um maior número de personalidades. […] 
Houve ainda outro critério que orientou a selecção de obras para a exposição e que, salvo raras excepções, quando isso não prejudicou a relação indissociável entre pintura e desenho, passou por não repetir retratos da mesma personalidade, sobretudo quando os mesmos pertenciam ao mesmo período estilístico. […] 
A pintura e o desenho de retrato dão conta das várias relações que o artista foi estabelecendo com pessoas do seu círculo de contacto mais pessoal, e com figuras notáveis de diversos domínios da sociedade portuguesa, desde artistas, seus «pares» e companheiros, a escritores, políticos e protagonistas de fado. Estas abordagens das últimas décadas foram reunidas no piso superior do Atelier-Museu, criando um atlas de ligações, encimadas pela figura alegórica da «República», protagonizada pelo rosto de Cristina Branco. Além disso, a exposição inclui vários auto-retratos, de diferentes momentos da vida do artista, deixando perceber o seu avanço de idade. 
[Sara Antónia Matos e Pedro Faro]

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