quarta-feira, 25 de outubro de 2023
terça-feira, 24 de outubro de 2023
domingo, 22 de outubro de 2023
sexta-feira, 20 de outubro de 2023
quarta-feira, 18 de outubro de 2023
sexta-feira, 13 de outubro de 2023
Variações — Arte Portuguesa, Séculos XIX-XX
Variações — Arte Portuguesa, Séculos XIX-XX
Raquel Henriques da Silva
Hoje, o desafio é rever, sem modelos obrigatórios, a produção artística de dois séculos para compreender as continuidades, as específicas aberturas, as fecundas particularidades.
Sem falsa modéstia, começo por declarar que os quarenta e um textos reunidos neste livro são menos de um quarto dos que escrevi e publiquei desde os finais dos anos de 1980, quando, no decurso da realização do mestrado em História da Arte, comecei a descobrir e a praticar o ofício de historiadora da arte. Faltam também os poucos livros de que sou autora exclusiva e, sobretudo, os catálogos que, sempre com excelentes equipas, são construídos com uma escrita encadeada que não se adequa a destacar «artigos isoláveis». Em relação aos textos sobre artistas em nome próprio, a selecção foi drástica. Não pude incluir todos e sobre alguns escrevi e publiquei diversas vezes: é o caso de Almada Negreiros, Carlos Botelho, Nikias Skapinakis e José de Guimarães.
Ainda assim, o que seleccionei, e que respeita aos últimos vinte anos, dispersa-se por diferentes áreas temáticas: pintura sobretudo, mas também arquitectura e história de Lisboa (e esta é a que tem maior desequilíbrio entre o feito e o mostrado), história dos museus, do coleccionismo de arte e das exposições.
Esta diversidade temática é talvez o traço que marca o meu percurso de investigadora. Não é nem deixa de ser motivo de orgulho, antes simples facto que, hoje em dia, nas instâncias de avaliação nacional e internacional, é encarado com reserva por se considerar que tanta dispersão impede a profundidade. Nunca quis ser de outra maneira, continuo a interessar-me por quase tudo e a pensar que se nascesse outra vez (mas não há risco…) gostaria finalmente de me concentrar no que mais amo e nunca pratiquei: o nascimento das artes nas comunidades humanas antiquíssimas e em geografias alargadas.
[Raquel Henriques da Silva]
Antes de Um Novo Tempo — Dez Ensaios sobre a Escola Secundária de Camões
Antes de Um Novo Tempo — Dez Ensaios sobre
a Escola Secundária de Camões
Alunos, António Júlio Duarte, Paulo Catrica, Pedro Letria
Esta publicação é um desafio que acarinha a memória, exalta a renovação, revela os tempos.
Nas palavras e nos olhares de Ana Maria Pereirinha, Margarida Vale de Gato, Mário de Carvalho, Nuno Júdice, António Júlio Duarte, Pedro Letria e Paulo Catrica, e no sentir dos alunos André Mega, Filipe Baixinho, Joana Formiga, Joana Franco, Madalena Lourenço, Miguel Veiros e Mónica Lapa Neves, todos, com mestria passam o testemunho de uma escola secular construída por Ventura Terra, que se foi adaptando ao tempo e às modificações necessárias — a construção dos gabinetes de Física e Química, auditório, refeitório, pavilhão gimnodesportivo, integração do edifício da antiga escola António Arroio — espaços posteriores à construção inicial que marcam a história da escola e, consequentemente dos alunos que a habitaram, agora interligados pela mão com alma de João Falcão de Campos.
[João Jaime Pires]
Et in opera ego? seguido de A Obra-Prima Desconhecida de Honoré de Balzac
Et in opera ego? seguido de A Obra-Prima
Desconhecida de Honoré de Balzac
Rui Sanches, Honoré de Balzac
Este livro foi publicado por ocasião da exposição Et in opera ego?, de Rui Sanches, com curadoria de António Gonçalves, realizada na Galeria Ala da Frente em Vila Nova de Famalicão, de 23 de Setembro de 2023 a 12 de Janeiro de 2024.
Um percurso: encontro com diversas situações que produzem experiências associadas à espacialidade (convocando associações com espaços arquitectónicos), através de aros metálicos, portas em diferentes configurações, espelhos, camas, mesas ou estantes. Estruturas que se repetem, como variações sobre um tema, onde o observador vai sendo confrontado com um módulo constante que vai sofrendo alterações ao longo do tempo. Onde o seu próprio corpo está implicado, reflectido nos espelhos e vidros, nas marcas das mãos deixadas no barro e representado (?) nas formas orgânicas que a sobreposição de placas de madeira sugere.
Sensações de abertura ou fechamento, passagens que o olhar pode atravessar, por vezes factuais, outras ilusórias, imagens num espelho que perturbam e tornam mais complexa a leitura do espaço. Os materiais, simples e banais, facilmente reconhecíveis na sua crueza, sofreram diversas alterações, sugerindo estados diferentes: opacidade, transparência, translucidez, reflexo, brilho, solidez, plasticidade, organicidade.
As sucessivas percepções, informadas pela memória, vão, ao longo do percurso, construindo uma experiência, um espaço. Quase no final, a presença de uma esfera de bronze suspensa, pontua, no lugar, o carácter absoluto do tempo presente.
[Rui Sanches]
A Body as Listening — Resonant cartography of music (im)materialities
A Body as Listening — Resonant cartography of
music (im)materialities
Joana Sá
Are you there? Can you touch this? (Listening is touching at the distance)
This book unfolds from the perspective of a musical practice by taking your body as part of this resonant cartography.
It will imply exploring all kinds of (im)possible resonant and vibratory processes.
All entities responsible for this book cannot, however, predict ‘what a body can do’ or take entire responsibility for ‘its’ actions or outcomes.
By navigating the two streams in this book, you agree with the fact that we do not provide the best experience, therefore agreeing to and feeding the possibility of failure.
quarta-feira, 11 de outubro de 2023
#aseriesofprotectivestyles. Volume I — A Coroa
Petra vem de preta.
E… Sara, mas cura?
Sara Fonseca da Graça, aka Petra.Preta, n. 1992. Licenciada em teatro pela ESTC, é artista pluridisciplinar e arte-educadora. A forma de expressão não é o ponto de partida, é um veículo para ressignificar, transformar linguagens e criar imaginários seguros e de empoderamento para corpes negres.
………
No interior encontra-se um processo a meio do caminho, um guia para proteção; salvaguardar; preservar; resguardar; defender. O mapear de estratégias para um movimento interior, um percurso da margem para o centro.
IV. SUJEITE DE PROTEÇÃO: a) hidratar; b) nutrir; c) restaurar.
III. OS SEGREDOS: a) o afeto, práticas de afeto; b) a eficácia, práticas de eficácia; c) o poder, práticas de poder.
II. AS ROTAS: a) o que existe para ti vs. os teus tesouros; b) a construção vs. o que estás a construir; c) os teus tesouros vs. o que existe para ti.
I. O REPOUSO: a) a preparação; b) o restauro.