sexta-feira, 13 de outubro de 2023

Et in opera ego? seguido de A Obra-Prima Desconhecida de Honoré de Balzac

Et in opera ego? seguido de A Obra-Prima Desconhecida de Honoré de Balzac
Rui Sanches, Honoré de Balzac


Tradução de Sousa Dias
Fotografias de António Jorge Silva e José Manuel Costa Alves

ISBN 978-989-568-110-5 | EAN 9789895681105

Edição: Setembro de 2023 Preço: 14,15 euros | PVP: 15 euros
Formato: 14,5 × 20,5 cm (brochado)
Número de páginas: 128 (a cores)

Edição bilingue: português-francês

Com a Ala da Frente (Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão)


 Honoré de Balzac: «A atenção do jovem logo foi exclusivamente conquistada por um quadro que, naquele tempo de motins e de revoluções, se tornara já famoso, e que era visitado por alguns desses teimosos a quem se deve a preservação do fogo sagrado durante os períodos funestos.»

 


Este livro foi publicado por ocasião da exposição Et in opera ego?, de Rui Sanches, com curadoria de António Gonçalves, realizada na Galeria Ala da Frente em Vila Nova de Famalicão, de 23 de Setembro de 2023 a 12 de Janeiro de 2024.

 

Um percurso: encontro com diversas situações que produzem experiências associadas à espacialidade (convocando associações com espaços arquitectónicos), através de aros metálicos, portas em diferentes configurações, espelhos, camas, mesas ou estantes. Estruturas que se repetem, como variações sobre um tema, onde o observador vai sendo confrontado com um módulo constante que vai sofrendo alterações ao longo do tempo. Onde o seu próprio corpo está implicado, reflectido nos espelhos e vidros, nas marcas das mãos deixadas no barro e representado (?) nas formas orgânicas que a sobreposição de placas de madeira sugere.

Sensações de abertura ou fechamento, passagens que o olhar pode atravessar, por vezes factuais, outras ilusórias, imagens num espelho que perturbam e tornam mais complexa a leitura do espaço. Os materiais, simples e banais, facilmente reconhecíveis na sua crueza, sofreram diversas alterações, sugerindo estados diferentes: opacidade, transparência, translucidez, reflexo, brilho, solidez, plasticidade, organicidade.

As sucessivas percepções, informadas pela memória, vão, ao longo do percurso, construindo uma experiência, um espaço. Quase no final, a presença de uma esfera de bronze suspensa, pontua, no lugar, o carácter absoluto do tempo presente.

[Rui Sanches]

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