A Freira no Subterrâneo
com o português de
Camilo Castelo Branco
ISBN: 978-989-8566-17-1
Edição: Setembro 2012
Preço: 16,04 euros | PVP: 17 euros
Formato: 14,5×20,5 cm (brochado, com badanas)
Número de páginas: 224
ISBN: 978-989-8566-17-1
Edição: Setembro 2012
Preço: 16,04 euros | PVP: 17 euros
Formato: 14,5×20,5 cm (brochado, com badanas)
Número de páginas: 224
O livro é precioso porque é verdadeiro; é excelente, porque é bem escrito; é útil, porque encerra uma lição.
Quem escreveu este livro?
Não o dizem as apreciações dos periódicos, nem os catálogos das livrarias. O livro é lido com espanto e talvez com lágrimas; ao passo que o autor, que tão cuidadosamente se ocultou, deve ter tido misteriosas e fortíssimas razões para esquivar-se à glória de haver escrito um livro tão precioso na forma quanto virtualmente útil. Transpira a verdade do contexto do romance, posto que a espaços a simpleza natural das coisas é estofada em pompas demasiadas da linguagem.
Isso, porém, não desdoura, antes redobra o quilate da obra para quem se deixa de bom grado cativar e levar nas asas da dolorosa poesia que voeja por alto. O que os bons espíritos hão-de ver nesta pungente narrativa é a substância de tal e tamanho flagício praticado entre 1841 a 1868, neste tempo, em nossos dias! A crítica ilustrada estremará da religião divina, que ensinou Jesus, a protérvia dos sacrílegos que se abonam com ela, e lhe vão apagando as luzes para que as trevas da Idade Média se condensem e envolvam as instituições não carimbadas pela chancela pontifical.
[…]
O tradutor abstém-se de indicar as passagens realçadas de maiores belezas, porque lá está o claro entendimento de quem lê para as distinguir; e seria também desacordo antecipá-las, prejudicando o tal qual prazer do imprevisto.
Da «Advertência do Tradutor»
[ já disponível na sua livraria ]
Não o dizem as apreciações dos periódicos, nem os catálogos das livrarias. O livro é lido com espanto e talvez com lágrimas; ao passo que o autor, que tão cuidadosamente se ocultou, deve ter tido misteriosas e fortíssimas razões para esquivar-se à glória de haver escrito um livro tão precioso na forma quanto virtualmente útil. Transpira a verdade do contexto do romance, posto que a espaços a simpleza natural das coisas é estofada em pompas demasiadas da linguagem.
Isso, porém, não desdoura, antes redobra o quilate da obra para quem se deixa de bom grado cativar e levar nas asas da dolorosa poesia que voeja por alto. O que os bons espíritos hão-de ver nesta pungente narrativa é a substância de tal e tamanho flagício praticado entre 1841 a 1868, neste tempo, em nossos dias! A crítica ilustrada estremará da religião divina, que ensinou Jesus, a protérvia dos sacrílegos que se abonam com ela, e lhe vão apagando as luzes para que as trevas da Idade Média se condensem e envolvam as instituições não carimbadas pela chancela pontifical.
[…]
O tradutor abstém-se de indicar as passagens realçadas de maiores belezas, porque lá está o claro entendimento de quem lê para as distinguir; e seria também desacordo antecipá-las, prejudicando o tal qual prazer do imprevisto.
Da «Advertência do Tradutor»
[ já disponível na sua livraria ]
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