quinta-feira, 19 de maio de 2016

Amadeo de Souza-Cardoso – Pintura


Amadeo de Souza-Cardoso – Pintura
Textos de António Cardoso, Catarina Alfaro, Helena de Freitas, Leonor de Oliveira, …

2.ª edição, aumentada, trilingue (português, francês, inglês)

ISBN: 978-989-8834-15-7

Edição: Abril de 2016

Preço: 56,60 euros | PVP: 60 euros
Formato: 24 × 29 cm [encadernado]
Número de páginas: 496, a cores

[co-edição com a Fundação Calouste Gulbenkian]

Esta edição de Pintura de Amadeo de Souza-Cardoso foi publicada por ocasião da exposição «Amadeo de Souza Cardoso 1887-1918», organizada pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Réunion des Musées Nationaux – Grand Palais, em Paris, de 20 de Abril a 18 de Julho de 2016.

«Amadeo de Souza-Cardoso é a primeira Descoberta de Portugal na Europa do século XX. O limite da Descoberta é infinito porque o sentido da Descoberta muda de substância e cresce em interesse — por isso que a Descoberta do Caminho Marítimo prá Índia é menos importante que a Exposição de Amadeo de Souza-Cardoso na Liga Naval de Lisboa.» José de Almada Negreiros, Exposição de pintura: amadeo de souza cardoso, Liga Naval de Lisboa, 1916

«Para os miúdos da altura, todos declaradamente incréus, o Amadeo tinha a força de uma crença. Náufragos que nos sentíamos entre um país em farrapos e uma cultura de sacristia a separar-nos da Europa em chamas, o exemplo de Amadeo atestava a esperança de um dia podermos chegar a terras de gente.» Júlio Pomar, JL – Jornal de letras, artes e ideias, 2006

«O trabalho de Amadeo herda aquilo que o cubismo teve de melhor, uma prática densamente desestruturante. Só que esta prática não é em Amadeo fruto de um método; antes desestruturando métodos, fazendo-os cruzar, entrelaçar, entregolfar sem inquietações ou porquês. As suas pinturas passam de uma situação em que predomina o jogo como é o caso dos cubismos, futurismos, impressionismos, etc., para uma produção movida pela brincadeira. A própria ideia de paródia se ausenta, uma vez que esta dimensão de brincadeira anula a possível carga reactiva.» Pedro Proença, Expresso, 1987

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