Gruta e Crânio - Desenho_1963-2011
José de Guimarães
Edição de Nuno Faria
ISBN: 978-989-97719-2-5
Preço: 35,85 euros | PVP: 38 euros
Formato: 21×26 cm (brochado, com badanas)
ISBN: 978-989-97719-2-5
Preço: 35,85 euros | PVP: 38 euros
Formato: 21×26 cm (brochado, com badanas)
Número de páginas: 464 (a cores)
[ Exposição na Fundação Carmona e Costa de 19 de Maio a 28 de Julho de 2012 ]
[ Exposição na Fundação Carmona e Costa de 19 de Maio a 28 de Julho de 2012 ]
«O desenho, tantas vezes considerado como excepção ou intervalo, momento de repouso na produção de um artista, constitui-se em Portugal como uma disciplina de espectro muito alargado, não sendo no entanto raros os casos de artistas que embora o pratiquem de forma continuada, por esta ou aquela razão não o tornam visível. Assim sucede com José de Guimarães, artista cuja posição de franca notoriedade no panorama artístico contrasta de forma gritante e paradoxal com o desconhecimento de um tão relevante segmento do trabalho, que permanecia até hoje inédito na sua quase totalidade.
Neste livro apresentam-se desenhos que cobrem um período de quase cinquenta anos. Aquilo que é dado a ver é um conjunto de trabalhos extraordinariamente diversificado, marcado pela experimentação, pela liberdade e pela volúpia do fazer, onde se afina a mão e forma o pensamento. Entre o passatempo e a descoberta de si, o combate ao tédio e a lenta construção de uma linguagem própria, o desenho é para José de Guimarães o território por excelência de tematização da multiplicidade. Entre desenhos realizados com máquina de escrever ou a tinta projectada com aerógrafo, uma largado conjunto de desenhos eróticos inspirados das gravuras de Hokusai, desenhos de construção lenta ou esquissos de aparência infantil em que à mão é dada a liberdade e a vertigem da procura, tudo aqui se manifesta no júbilo da desordem. Gruta e Crânio – Desenho_1963-2011 constitui-se assim como uma surpreendente oportunidade de revisitação do trabalho de José de Guimarães através do desenho, a "maior tentação do espírito", segundo Paul Valéry.» [Nuno Faria]
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