Bruno Schulz, auto-retrato |
«No dia 19 de Novembro de 1942, dirigia-se Bruno Schulz para o ghetto quando percebeu que estava a ser perseguido por um grupo de SSs. Como reacção pôs-se em fuga, um bom pretexto para ser alvejado. Foi abatido com dois tiros na nuca; e o advogado Izydor Friedman, que presenciou a cena, garantiu mais tarde que esses dois tiros tinham sido dados por Günther. E também são seus estes pormenores: "Quando anoiteceu fui procurar o cadáver. Despejei-lhe os bolsos.Todos os documentos e papéis que lá encontrei foram entregues a Zygmunt Hoffman, que viria pouco depois a morrer. De madrugada fui enterrar o Bruno no cemitério judaico."»
Aníbal Fernandes, na apresentação de As Lojas de Canela, Sistema Solar, 2012
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