segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

«O cinema extrai da pintura a acção latente de deslocação, de percurso.Tome-se um poema: não há diferença» (HH)



L’homme est le seul être qui s’intéresse aux
images en tant que telles.


Giorgio Agamben
, Image et Mémoire

Que carga e equilíbrio de forças são esses que atravessam o
universo lírico, as suas ameaças e imagens, e nos
depõem na órbita da palavra, da figuração, da música?


Herberto Helder, «O Nome Coroado»


«Os ensaios reunidos neste livro constituem diferentes tentativas de aproximação aos processos de fazer imagem na poesia moderna e contemporânea. Embora trabalhem obras e questões diferenciadas, todos incidem sobre formas de conceber e articular as imagens na poesia, ou sobre os modos como o texto poético se pensa em diálogo com outras artes da imagem, especialmente o cinema. O carácter plural, proliferante, da imagem na poesia de tradição moderna sugere com frequência relações de intermedialidade com a imagem em movimento produzida tecnicamente, e essa é uma questão que este conjunto de ensaios privilegia, embora enquadrando-a num espaço de reflexão mais amplo.»

Rosa Maria Martelo, «Preâmbulo», O Cinema da Poesia, Documenta, 2012.

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