segunda-feira, 3 de novembro de 2014

«Temas e Variações – Parte escrita III (1968-2013)» | Júlio Pomar



Temas e Variações – Parte escrita III
(1968-2013)
Júlio Pomar

Apresentação e organização de Sara Antónia Matos e Pedro Faro

ISBN: 978-989-8566-44-7

Edição: Setembro de 2014

Preço: 15,09 euros | PVP: 16 euros
Formato: 16x22 cm (brochado, com badanas)
Número de páginas: 320

[ Cadernos do atelier-Museu Júlio Pomar ]

A publicação Temas e Variações, Parte Escrita III encerra o projecto editorial do Atelier-Museu Júlio Pomar de reunir, em três volumes, todos os textos críticos publicados por Júlio Pomar, desde 1942 até à actualidade. Este projecto procurou, sobretudo, validar e fixar a importância destes textos como um dos capítulos mais importantes da chamada «literatura artística» do século XX, em Portugal. Por um lado, sistematiza esse património como relevante fonte para a história da arte e, por outro, problematiza a noção de «autoria», colocando hipóteses sobre as linguagens e os meios a que um autor recorre para afirmar a sua voz. […]

Temas e Variações explora o significado e os fundamentos que presidem à «obra» do autor, adquirindo um teor especulativo, incerto e experimental — desconstruindo, riscando e arriscando os limites de um saber «utilitário». A necessidade de experimentar, que se manifesta também ao nível da forma como o pensamento é exposto em palavras, frases e colunas de texto, pode ver-se, além de ler-se, em alguns textos publicados, neste terceiro volume, que assumem uma matriz filosófica. A obra escrita de Pomar alcança, deste modo, uma dimensão analítica e epistemológica, menos concreta ou realista mas, de certa maneira, mais profunda. 

[Sara Antónia Matos e Pedro Faro]

Júlio Pomar [Lisboa, 1926] vive e trabalha em Paris e Lisboa. Frequentou a Escola de Artes Decorativas António Arroio e as Escolas de Belas-Artes de Lisboa e do Porto. No início da sua carreira, foi um dos animadores do movimento neo-realista, desenvolvendo uma larga intervenção crítica em jornais e revistas. Tem-se dedicado especialmente à pintura, mas realizou igualmente trabalhos de desenho, gravura, escultura e «assemblage», ilustração, cerâmica e vidro, tapeçaria, cenografia para teatro e decoração mural em azulejo. Foram-lhe atribuídos vários prémios, nomeadamente o Prémio de Gravura (ex-aequo) na sua I Exposição de Artes Plásticas, em 1957, o 1.º Prémio de Pintura (ex-aequo) na II Exposição de Artes Plásticas, em 1961, o Prémio Montaigne em 1993, o Prémio AICA-SEC em 1995, o Prémio Celpa / Vieira da Silva, em 2000, e em 2003 o Prémio Amadeo de Souza-Cardoso. Além de diversos textos publicados em revistas e catálogos, sobre outros artistas e sobre a sua própria obra, Pomar é autor de livros de ensaios sobre pintura.

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