quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Almada: O que nunca ninguém soube que houve I Almada Negreiros


Almada: O que nunca ninguém soube que houve
Almada Negreiros

Textos de José Manuel dos Santos e Sara Afonso Ferreira

ISBN: 978-989-8566-87-4

Edição: Dezembro de 2014

Preço: 16,98 euros | PVP: 18 euros
Formato: 16,7 × 22 cm [brochado]
Número de páginas: 152 [com imagens a cores]

[ Em colaboração com a Fundação EDP ]

Livro editado por ocasião da exposição Almada: O que nunca ninguém soube que houve (desenho, pintura, livros de artista) realizada pela Fundação EDP, na sala Cinzeiro 8 – Museu da Electricidade, em Lisboa, de 11 de Dezembro de 2014 a 29 de Março de 2015.

O conceito da exposição norteia a estrutura deste catálogo. […] Marcos de diferentes épocas, objectos raros e inacessíveis na sua plenitude, os quatro livros de artista escolhidos — Litoral, parva (1, 2, IV e 5), O Pierrot que Nunca Ninguém Soube que Houve e Quinze Panneaux de D. João I: Retable Batalha I — impenetráveis, na exposição, ao gesto da leitura, reproduzem-se aqui na íntegra. As páginas deste catálogo servem também para fixar outras obras menos conhecidas de Almada integradas na exposição. [Sara Afonso Ferreira]

Com a sua assinatura, ele marcava o mundo e apontava-o para si. A linha que crescia do d tinha um movimento que fazia daquela assinatura uma performance: espectáculo, acção, exibição, pontaria. Era assim Almada Negreiros [1893-1970], poeta-romancista-novelista-dramaturgo-ensaísta-conferencista-desenhador-pintor-vitralista-gravador-ilustrador-caricaturista-humorista-bailarino-cenógrafo-figurinista-coreógrafo-e-tudo-o-mais. Era assim aquele que desenhava com as palavras e escrevia com os olhos. Era assim aquele a quem José-Augusto França chamou o «português sem mestre, por impossibilidade de o haver, no Portugal do seu tempo de nascimento e juventude…», e em quem a ingenuidade se encontrava com a violência, o que é erudito não desconhecia o que é popular, a imaginação não expulsava o rigor. […] Esta exposição tem a assinatura de Almada, a sua simetria desigual, a sua linha em subida. Os livros de artista que aqui se mostra vão desde o jornal manuscrito parva (em latim), de 1920, até aos múltiplos, intermináveis ensaios de especulação geométrica, que atravessaram a sua vida inteira. Aqui estão eles: livros de artista avant la lettre, como se Almada tivesse o dom de fazer tudo pela primeira vez: Começar. [José Manuel dos Santos]

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