Rui Sanches. Pintura: Suite alentejana
Rui Sanches
Texto de João Pinharanda
ISBN: 978-989-8834-01-0
Edição: Janeiro de 2016
Preço: 11,32 euros | PVP: 12 euros
Formato: 24 × 27 cm [brochado, com badanas]
Número de páginas: 64
Edição bilingue: português-inglês
[Em colaboração com a Giefarte]
Este livro foi publicado por ocasião da exposição «Rui Sanches: Suite alentejana» realizada na Fundação Portuguesa das Comunicações, de 13 de Janeiro a 12 de Março de 2016.
Quer seja ou não desenho de trabalho, estudo directo de uma escultura, derivação de um problema escultórico ou momento de libertação (por negação) do volume e da massa a prática do desenho resulta como modo de pensar a própria escultura — como se o mais leve servisse o mais pesado e o mais pesado se prolongasse no mais leve. Mas para que serve a pintura a um escultor? O que facilmente generalizamos a todos os escultores referindo-nos ao desenho, particularizemo-lo para a pintura: o que leva Rui Sanches à prática da pintura? De que modo nos serve a sua pintura ao entendimento da sua obra de escultor e, já agora, à sua obra autónoma de desenhador? E de que modo lhe serve a ele? […] Na sua diversidade e capacidade de pôr em causa a sua própria biografia artística estas pinturas são uma marca da indisciplina de Rui Sanches dentro da sua própria obra, servem-lhe de libertação e abertura, reenviam-no entre a escultura e o desenho e, sem o fixar em lugar nenhum, lançam-no na construção dos espaços ilusórios permitidos pela pintura. [João Pinharanda]
Rui Sanches (Lisboa, 1954) inicia formação plástica no Ar.Co, em Lisboa. Prossegue-a no Goldsmiths’ College, Londres, onde tirou um Bachelor of Arts em 1980, e na Yale University, New Haven, onde obteve um Master of Fine Arts, em 1982, sendo bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. De regresso a Portugal, deu aulas no Ar.Co, onde foi também responsável pelo Departamento de Escultura e membro da Direcção, e no IADE. Expõe colectivamente desde 1985 e individualmente desde 1984, tanto em Portugal como no estrangeiro. Nos anos 80 e 90 está ligado à direcção do CAM da FCG, desenvolvendo trabalho de curadoria de exposições. A partir de 1993 realiza também intervenções em espaços públicos. É representado em diversas colecções públicas e privadas no país e no estrangeiro, tendo sido premiado com o Prémio AICA em 2008.
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