O que Diz a Pintura
Pedro Chorão
Textos de José-Luís Porfírio, Pedro Chorão, Fernando de Azevedo, Rocha de Sousa, Alexandre Pomar, Jorge Silva Melo, Paulo Henriques
ISBN: 978-989-8834-46-1
Edição: Novembro de 2016
Preço: 37,74 euros | PVP: 40 euros
Formato: 24 x 29 cm [brochado com sobrecapa]
Número de páginas: 296
[Em colaboração com a EGEAC e a Fundação Carmona e Costa]
Catálogo publicado por ocasião da exposição retrospectiva «Pedro Chorão. O que Diz a Pintura», com curadoria de José-Luís Porfírio, realizada no Torreão Nascente da Cordoaria Nacional, Lisboa, de 12 de Novembro de 2016 a 19 de Fevereiro de 2017, e na galeria de exposições da Fundação Carmona e Costa, Lisboa, de 23 de Novembro de 2016 a 7 de Janeiro de 2017.
… os quadros de Pedro Chorão são feitos de um quase nada, os mais feitos, em meu entender. O que é, logo, o mais difícil para um pintor, e ainda mais de reparar, se não é isso apenas um assomo hábil, mais precisamente um despojar-se, um significar-se sem ênfase, saber que o muito se reduz ao tamanho da sua verdade na perseguição que se faça ao encontro do essencial. [Fernando de Azevedo]
O gesto solto, a tinta líquida, a cor seca, a escrita à flor da luz, signos, colagens e afloramentos figurativos — eis alguns dados caracterizadores da Pintura de Pedro Chorão, agora, ontem, talvez amanhã. [Rocha de Sousa]
Vale a pena olhar estes quadros e revê-los também, deixar que o tempo participe, sem pressas, na nossa percepção deles, ir entendendo a vida oculta que se passa sob a superfície aparentemente calma, vale a pena senti-los vibrar com as diferenças de luz. Nesse tempo de olhar e perceber chegará também o tempo de entendermos a persistência do pintor na sua pintura: não um modo de vida, mas um modo de Ser. [José-Luís Porfírio]
Pedro Chorão nasceu em Coimbra, em 1945. Entre 1963 e 1967 viveu em Liverpool, onde começou a interessar-se por pintura. Frequentou o curso de História da Arte na École du Louvre, Paris (1967-1968). Licenciou-se em Pintura na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa em 1976. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian em Paris (1976-1978) e em Portugal (1987-1989). Expõe individualmente e em diversas exposições colectivas desde 1972 e a sua obra está presente em variadas colecções. Recebeu os prémios AICA-Philae, 1986; Prémio Bienal de Lagos, 1990; e a Menção Honrosa no Grande Prémio de Pintura BANIF, 2003.
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