Capa: Mário Cesariny, Homenagem a Fernando Pessoa Ocultista.
Página de um caderno de esboços para escultura, s/d. Col. Fundação Cupertino de Miranda.
Mário Cesariny e O Virgem Negra
Página de um caderno de esboços para escultura, s/d. Col. Fundação Cupertino de Miranda.
Mário Cesariny e O Virgem Negra
ou A morte do autor e o nascimento do actor
Fernando Cabral Martins
O poeta é o autor do poema
e é também um actor, um prestidigitador.
Mário Cesariny
Cesariny, uma arte da montagem. Pessoa, uma arte do desdobramento. Um e outro têm um sistema que os organiza e fundamenta, o Surrealismo para um, a heteronímia para o outro. Mas o Surrealismo de Cesariny é pouco ortodoxo e muito ligado ao contexto próprio português. E a heteronímia presta-se demasiado a leituras delirantes, e, na verdade, acaba sendo semi-abandonada por Pessoa nos seus últimos anos. Um e outro estão entre os poucos realmente grandes poetas do século XX, e é intrigante que o mais novo deles tenha dirigido ao primeiro uma diatribe tão violenta como O Virgem Negra. A hipótese aqui desenvolvida, em duas séries de comentários, é que não é Pessoa que é atacado (nem as suas obras maiores), mas o mito que dele se criou, e, sobretudo, certos persistentes lugares-comuns da sua leitura. Fernando Cabral Martins
LANÇAMENTO
Sábado | 26 Novembro | 16h00
Pequeno Auditório da Fundação Cupertino de Miranda, em Vila Nova de Famalicão
apresentação por
Perfecto E. Cuadrado
no âmbito da iniciativa
Mário Cesariny - Encontros X
24, 25 e 26 de Novembro de 2016
organização
Fundação Cupertino de Miranda
comissários
Perfecto E. Cuadrado e António Gonçalves
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