Jorge Pinheiro –– D’après Fibonacci e as coisas lá fora
Jorge Pinheiro
Texto de João Miguel Fernandes Jorge
Uma Conversa Pedro Cabrita Reis-Jorge Pinheiro
ISBN: 978-989-8834-79-9
Edição: Setembro de 2017
Preço: 27,36 euros | PVP: 29 euros
Formato: 23 x 28 cm [brochado, a cores]
Número de páginas: 320
[co-edição com a Fundação de Serralves e com a Fundação Carmona e Costa]
Edição bilingue: português-inglês
Jorge Pinheiro: «É que nós julgamos saber muita coisa mas, muito socraticamente, só sabemos que nada sabemos.»
Publicado por ocasião das exposições paralelas e correlacionadas no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, no Porto, e na Fundação Carmona e Costa, em Lisboa, este livro é testemunho das possibilidades estéticas do fazer e da criação inteligente ao longo de um período de 50 anos. As 90 obras sobre papel apresentadas na Fundação Carmona e Costa, que aqui surgem reproduzidas, foram seleccionadas pelo poeta, curador e crítico João Miguel Fernandes Jorge, em estreito diálogo com o artista. Já a selecção das 66 obras expostas em Serralves, que incluem pintura, desenho e escultura, foi feita pelo artista Pedro Cabrita Reis.
[Maria da Graça Carmona e Costa e Suzanne Cotter]
PCR —Falarmos daquilo que ainda não sabemos bem é muito importante. Provavelmente isso virá a ajudar outros.
JP — De facto, nós não sabemos por que razões chegamos a determinadas coisas. Há tanto em jogo naquilo a que pomposamente se chama o acto de criação.
[Pedro Cabrita Reis-Jorge Pinheiro]
O meio-dia é a hora da sombra mais curta. Há pintores que transportam para a sua arte esse luzeiro mais vivo, em que o real aparece na sua plenitude. Creio que este poderá ser um dos aspectos dominantes dos desenhos [1969-2017] que Jorge Pinheiro reúne na Fundação Carmona e Costa, no Outono de 2017.
[João Miguel Fernandes Jorge]
Jorge Pinheiro nasceu em Coimbra no dia 7 de Outubro de 1931. Tem o Curso Superior de Pintura da Escola Superior de Belas-Artes do Porto (1963). Fundou, com Ângelo de Sousa, José Rodrigues e Armando Alves, o grupo «Os Quatro Vintes», numa alusão irónica à marca de tabaco «Três Vintes» e às respectivas notas de final de Curso. Leccionou na ESBAP (1963-1976), na ESBAL (1976-1996) e na Universidade de Évora (1996-1998). Expõe regularmente desde 1954 e está representado em inúmeras colecções públicas e privadas. Vive e trabalha em São Pedro do Estoril.
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