quarta-feira, 8 de novembro de 2017

A Ética e os Limites da Filosofia I Bernard Williams


A Ética e os Limites da Filosofia
Bernard Williams


Posfácio de José Manuel Santos



Tradução de Artur Morão e David G. Santos


ISBN: 978-989-8834-47-8

Edição: Outubro 2017
Preço: 18,87 euros | PVP: 20 euros
Formato: 16 x 22 cm (brochado, com badanas)
Número de páginas: 264


[ Em colaboração com o Instituto de Filosofia Prática ]




Para o filósofo inglês, «a questão de Sócrates [“como viver”] é o melhor ponto de partida para a filosofia moral»


Neste livro, que ocupa uma posição central na sua obra, Bernard Williams, um dos mais notáveis filósofos da sua geração, desenvolve uma finíssima e acutilante análise crítica das principais teorias éticas desde Kant. O filósofo inglês mostra brilhantemente as fraquezas destas teorias, preconizando, ao mesmo tempo, a retoma do questionamento ético original, iniciado com a questão socrática «como viver?», bem como uma maior atenção à psicologia moral e à fenomenologia da experiência ética no nosso mundo. Num mundo moderno que é uma «sociedade da reflexão», a generalização e a difusão da reflexão pode pôr em causa o conhecimento ético, e mesmo, como já notara Hannah Arendt, levar ao niilismo. O desafio que Williams coloca a si próprio, em A Ética e os Limites da Filosofia, é de pensar com a necessária profundidade esta situação do homem moderno.

Bernard Williams nasceu no dia 21 de Setembro de 1929 em Westcliff-on-Sea, condado de Essex, Inglaterra. Fez estudos clássicos (grego, latim, cultura clássica) e de filosofia no Balliol College, Universidade de Oxford. Foi Assistente no University College e professor no Bedford College, em Londres. Nomeado professor catedrático de filosofia na Universidade de Cambridge, com apenas 38 anos, foi, de 1979 a 1987, Reitor do King’s College. Em 1989 e 1990 foi professor em Berkeley, na Universidade da Califórnia. A saída de Inglaterra foi justificada pelo próprio como reacção à política universitária do governo de Margareth Thatcher. Regressa a Inglaterra, em 1990, para ocupar uma cátedra de Filosofia Moral, na Universidade de Oxford, onde ensina até à jubilação, em 1996. Morreu no dia 10 de Julho de 2003, em Roma, vítima de ataque cardíaco.

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