terça-feira, 25 de setembro de 2018

Spielraum I Miguel Ângelo Rocha


Spielraum

Texto de Maria do Mar Fazenda

ISBN 978-989-8902-21-4 EAN 9789898902214

Edição: Julho de 2018
Preço: 18,87 euros | PVP: 20 euros
Formato: 21 x 29,7 cm (brochado)
Número de páginas: 144 (a cores)

Edição bilingue: português-inglês



«A obra é algo que está sempre em curso – refiro-me ao movimento enquanto desobediência, enquanto actualização.»
Miguel Ângelo Rocha, Trabalho, 2015


Este livro é publicado na sequência da exposição «Spielraum», de Miguel Ângelo Rocha, realizada na galeria águas-livres 8, em Lisboa, de 3 a 24 de Março de 2018 (momento 1) e de 29 de Março a 21 de Abril de 2018 (momento 2).


Spielraum é uma palavra alemã com diversos significados. Entre as traduções mais comuns estão «campo de acção», «campo de manobra» e «folga», mas facilmente esta lista é extensível a outras acepções como «margem», «latitude», «alcance», playground… 
[…]
Talvez pelas razões apontadas na abertura deste texto sobre os diferentes usos ou possibilidades da palavra Spielraum, o projecto expositivo rapidamente ganhou contornos amplos mas bem definidos: uma exposição que se desdobraria em duas. Se, por um lado, seriam apresentadas obras que seriam pontos de comunicação e de ligação entre as duas exposições (que em rigor é uma só), por outro lado, a exposição abarcaria obras em diversos suportes, conectando pontos surpreendentes na prática de M.A.R.
A dois tempos, num mesmo espaço, a galeria águas-livres 8 localizada no Bloco das Águas Livres – um projecto de Nuno Teotónio Pereira e Bartolomeu Costa Cabral, e acrescente-se agora um terceiro momento expositivo e um segundo espaço: o deste livro – que entendemos como documento e extensão da exposição, em que se reúne um conjunto heteróclito de trabalhos nos diversos suportes da escultura, desenho e fotografia, passando também pelo som. Os trabalhos reunidos correspondem a um largo arco temporal na prática de M.A.R.: desde o desenho realizado (e posto de parte) no final dos anos 80, até obras concebidas especificamente para a exposição, passando por um mapeamento de outros trabalhos mais ou menos recentes. Não tendo uma direcção retrospectiva, a exposição adoptou antes a imagem do salto de tigre entre tempos díspares que se interconectam por acção de uma energia ou pela mão de quem desenha, conecta: pensa.
[Maria do Mar Fazenda]


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