Muitas vezes marquei encontro comigo próprio no ponto zero
Prémio de Curadoria 2018 AMJP/EGEAC
Organização de Hugo Dinis
Textos de António Guerreiro, Joaquim Oliveira Caetano,
Maria de Fátima Lambert, Marta Rema, Sara Antónia Matos
Design de Paula Prates
ISBN 978-989-8902-93-1 | EAN 9789898902931
Edição: Junho de 2019
Preço: 14,15 euros | PVP: 15 euros
Formato: 17 x 21 cm (brochado)
Número de páginas: 140 (a cores)
Com o Atelier-Museu Júlio Pomar
Edição bilingue: português-inglês
Curadoria: Marta Rema.
Artistas: Ana Pérez-Quiroga, Ana Pissarra, Cecília Costa, Fernando Calhau, Helena Almeida, João Maria Gusmão e Pedro Paiva, João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira, Jorge Molder, Josef d’Óbidos, Júlio Pomar, Luisa Cunha, Paulo Lisboa, Pedro Vaz, Raul Domingues, Ricardo Jacinto, Rui Chafes, Sandro Resende, Sara & André.
O Prémio de Curadoria Atelier-Museu Júlio Pomar/EGEAC, criado em 2014-15, tinha como objectivo dar a conhecer novos profissionais da área, introduzindo-os no meio, assim renovando o próprio sistema bem como as perspectivas de abordagem curatorial. Simultaneamente, o prémio, que, além de uma componente monetária, se materializa numa exposição colectiva no espaço do museu, oferecia as condições para que estes novos profissionais, os quais muitas vezes ainda não tinham tido a oportunidade de pôr em prática as suas ideias de exposição, a concretizassem em contexto real, com o apoio financeiro, operacional e tecno-científico da instituição. […]
A exposição resultante da terceira edição do Prémio de Curadoria Atelier-Museu Júlio Pomar/EGEAC, à curadoria de Marta Rema, toma por título a frase «Muitas vezes marquei encontro comigo próprio no ponto zero», de Júlio Pomar, chamando à atenção para a necessidade de uma reflexão interior e de um posicionamento público e político, porventura mais atento, mais sóbrio mas, também, simultaneamente, mais participativo – atitude reflexiva pela qual Júlio Pomar nunca deixou de pugnar através e ao longo da sua obra, como é evidente no conjunto de desenhos patentes na exposição: desenhos da prisão realizados no Forte de Caxias, onde o artista esteve detido de 27 de Abril a 26 de Agosto de 1947.
[…] o Atelier-Museu entende que, no presente, e após a morte do pintor Júlio Pomar em Maio de 2018, faz mais sentido atribuir um incentivo à investigação de fundo que permita revelar novos investigadores, historiadores e ensaístas. […] Certamente que Júlio Pomar, ele próprio detentor de uma carreira ligada à escrita e ao pensamento, aplaudiria esta transformação do prémio de curadoria numa bolsa dedicada à investigação.
[Sara Antónia Matos]
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