Cuidado e Afectividade – Em Heidegger e na Análise
Existencial Fenomenológica
Irene Borges-Duarte
Prefácio de Edgar Lyra
ISBN 978-989-8833-58-7 | EAN 9789898833587
Edição: Dezembro de 2021
Preço: 17,92 euros | PVP: 19 euros
Formato: 14 × 21 cm (brochado, com badanas)
Número de páginas: 280
Colecção «Fenomenologia e Cultura» | Volume 2
Com o apoio do PRAXIS
Irene Borges-Duarte: «E, embora não possamos não prestar atenção ao que dizem
os media na nossa civilização tecnológica, podemos escapar ao seu controle
contrastando as informações; sofrendo, muitas vezes, com o que tiramos a limpo
desse contraste, mas rindo também, outras vezes, do que é ridículo ou do que é
agradável e divertido. Em qualquer caso, sem sentimentalismo. Apenas no
exercício despretensioso do bom humor, comunicativo e crítico, afectuoso e simples.
Como quem desfruta de uma reunião de amigos, depois de um longo dia, e de
poder sair com eles para tomar algo.»
Tenho a satisfação de prefaciar este segundo número da coleção luso-brasileira «Fenomenologia e Cultura», publicada
conjuntamente pelas editoras Documenta, Nau e PUC-Rio. Escrito pela professora Irene Borges-Duarte, Cuidado e Afectividade leva ao grande público análises fenomenológicas de temas contemporâneos de central relevância e traz, simultaneamente, contribuição de grande importância para a comunidade de
estudiosos da obra de Martin Heidegger.
O livro reúne 10 ensaios com histórico de apresentação e publicação
em eventos e periódicos voltados para a tradição fenomenológica. Revistos
ou reformulados, eles cobrem o extenso arco da filosofia heideggeriana,
abordando afetos que vão da angústia e do tédio, mais comumente associados ao pensamento do autor de Ser e Tempo, a análises do amor, da
reserva, do bom humor e da aventura. A noção de cuidado dá unidade ao
conjunto.
Diversos são os autores mobilizados no generoso projeto. Junto com
interlocutores primários de Heidegger, predecessores ou contemporâneos,
como Aristóteles, Agostinho de Hipona, Husserl, Freud, Schelere Löwith,
muitos outros nomes são evocados no livro. Figuram entre os mais conhecidos, em ordem alfabética de sobrenomes: Giorgio Agamben, Luc Ferry,
Michel Foucault, Carol Gilligan, Pierre Hadot, Vladimir Jankélévitch,
HansJonas, José Ortega y Gasset, Fernando Pessoa, Georg Simmel, Bernard
Stiegler e Donald Winnicott. Ludwig Biswanger e Medard Boss completam o elenco de referências.
[Edgar Lyra]
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