domingo, 16 de fevereiro de 2014

«Caveiras, casas, pedras e uma figueira», de Júlio Pomar | Álvaro Siza Vieira | Luís Noronha da Costa | Fernando Lanhas


Caveiras, casas, pedras e uma figueira 
Júlio Pomar | Álvaro Siza Vieira | 
Luís Noronha da Costa | Fernando Lanhas 

Textos de Sara Antónia Matos, Delfim Sardo 

ISBN: 978-989-8618-60-3 

Edição: Fevereiro 2014 

Preço: 11,32 euros | PVP: 12 euros 

Formato: 17x21 cm (brochado) 

Número de páginas: 160 (a cores) 

[ Em colaboração com o Atelier-Museu Júlio Pomar ]

Nas livrarias na última semana de Fevereiro

Catálogo publicado por ocasião da exposição Caveiras, casas, pedras e uma figueira, realizada no Atelier-Museu Júlio Pomar, em Lisboa, de 5 de Outubro de 2013 a 16 de Fevereiro de 2014. 


«Integrando o programa de projectos paralelos da 3.ª Trienal de Arquitectura de Lisboa, esta exposição, com obras de Álvaro Siza Vieira, Fernando Lanhas, Júlio Pomar e Luís Noronha da Costa, surge no terreno de convergência das diferentes disciplinas praticadas por estes autores, ao celebrarem a invenção que o desenho proporciona àquelas disciplinas, sobretudo quando alheado de convenções técnicas. A curadoria da exposição foi entregue a Delfim Sardo, que há muito insiste na correlação entre as artes plásticas e a arquitectura, dando a ver a diferença, a necessária distância, entre aquelas disciplinas, mas também os vínculos inalienáveis que as fundam. Ambas laboram mecanismos de representação da realidade, mas enquanto à arquitectura cabe a concepção de espaços com capacidade efectiva para albergar o corpo, as artes plásticas podem ocupar-se dos domínios mais impalpáveis do habitar, gozando por isso de enorme liberdade.» 

Sara Antónia Matos, Apresentação

«Um exame contínuo ao desenho poderia ser um segundo título desta exposição. Mas o desenho é, em si mesmo, um exame contínuo: aos processos de compreensão do mundo, às metodologias de o representar, à capacidade de produzir representações, às limitações dos processos representacionais, à possibilidade de construir uma imagem gráfica que define uma poética que, parecendo remeter para o seu exterior, é uma prática recursiva de compreensão.» 

Delfim Sardo, «De que falamos quando falamos de desenho?», in Caveiras, casas, pedras e uma figueira

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