Rei Capitão Soldado Ladrão
Jorge Molder
Textos de
Alberto Ruiz de Samaniego, Jean-Luc Nancy, João Pinharanda, José Manuel dos Santos, Juan Barja
ISBN: 978-989-8566-36-2
PVP: 39 euros (IVA incluído)
Formato: 19 x 29 cm | Número de páginas: 320 (a cores)
Nas livrarias na última semana de Fevereiro
Rei Capitão Soldado Ladrão é o catálogo da exposição com o mesmo nome realizada no âmbito da atribuição a Jorge Molder do Prémio Fundação EDP/Arte 2010, apresentada pela Fundação EDP e o Museu Nacional de Arte Contemporânea no Museu do Chiado de 28 de Novembro de 2013 a 23 de Fevereiro de 2014.
Jorge Molder (Lisboa, 1947), escritor e fotógrafo, tem formação académica em Filosofia pela Universidade Clássica de Lisboa. Fez parte dos quadros da Fundação Calouste Gulbenkian como assessor, desde 1990. A partir de 1994 foi director do Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão. Como fotógrafo, Jorge Molder tem um muito relevante percurso nacional e internacional. Foi artista convidado na Bienal de São Paulo em 1994 e representou Portugal na Bienal de Veneza em 1999. Em 2007 ganhou o prémio AICA e, em 2010, o Grande Prémio EDP/Arte.
«A obra de Jorge Molder tem-se construído, ao longo de várias décadas, através de imagens pensadas como séries, evidentes narrativas temático-visuais, carregadas de referências literárias, filosóficas, cinéfilas, sempre absorvidas pelo espaço-tempo individual do autor. No contexto do grupo de obras que vimos destacando, cada uma convive com a realidade exterior (não artística) de outros escritórios e de outros apartamentos; e também com as suas escadas escuras e elevadores envelhecidos, com sons mecânicos e humanos que neles vibram; e também com as ruas lá fora, com a luz coada das portadas e as sujas passagens entre saguões, com o bater das asas dos pombos nos beirais; e ainda com o sentir das sombras de quem sobe e de quem desce, com o ir sabendo os nomes de quem morre e de quem chega de novo para se sentar numa cadeira vazia ou numa cama lavada – dia após dia, ano após ano, até tudo se esvaziar e encher outra vez. É pela sua capacidade de serem exercícios pessoais e espelho de realidades universais que estes catálogos de obsessões tão bem nos servem.»
João Pinharanda, «A Vida: Modo de Usar», Rei Capitão Soldado Ladrão
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