O Bem nas Coisas – A publicidade como discurso moral
Tradução de Jorge Leandro Rosa
Edição de Pedro A.H. Paixão
ISBN: 978-989-8834-51-5
Edição: Dezembro de 2016
Preço: 16,98 euros | PVP: 18 euros
Formato: 14,5 x 20,5 cm [brochado]
Número de páginas: 184 (impressas a cores)
[ Em colaboração com a Fundação Carmona e Costa ]
O amor pelas coisas abre o reino das mercadorias. Esse amor é exibido em todas as dimensões do espaço público das nossas cidades, basta abrirmos «os olhos para que todo o espaço entre o nosso corpo e o horizonte seja uma única e infinita exposição de mercadorias». Ou talvez seja o inverso, talvez sejam as mercadorias — entidades misteriosas, como lembrava Marx — que abrem novas possibilidades para a expressão do amor, sendo a publicidade a sua proclamação e o seu conto moral. Nas palavras de Emanuel Coccia: «No presente livro tentei reconhecer, por detrás de um fenómeno invasivo e omnipresente, que foi quase exclusivamente descrito como produção de um impreciso mal social, os termos de uma moral positiva enquanto facto apoiado numa lógica de produção, de busca e de jouissance de um bem específico».
Para a apresentação de O Bem nas Coisas – A publicidade como discurso moral Emanuele Coccia veio a Portugal para o lançamento na Fundação Carmona e Costa, em Lisboa.
Na Biblioteca de Serralves, no Porto, apresentou o livro e a conferência «What should we learn from Advertising? The Moral Iconography of the Contemporary World». No Pequeno Auditório da Culturgest em Lisboa apresentou o livro e a conferência «Life in Images. Advertising and the Invention of Lifestyle».
O Bem nas Coisas é o IV volume da colecção «Disciplina sem nome», dirigida por Pedro A.H. Paixão para a Documenta — um projecto editorial sobre pensamento e teoria de desenho com o apoio da Fundação Carmona e Costa.
Emanuele Coccia (1976) é Professor Auxiliar na École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris. Das suas publicações, traduzidas em diversas línguas, destacam-se A Vida Sensível (2010), Le Bien dans les choses (2013) e La Vie des plantes (2016). Foi co-editor com Giorgio Agamben da antologia monumental Angeli. Ebraismo Cristianesimo Islam (2009).
Sem comentários:
Enviar um comentário