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Quem eram estes dois diplomatas que, um no Rio, o outro em Paris, acreditavam no progresso através da educação e sonhavam com um mundo moderno?
Em 26 de Março de 1816, Joaquim Lebreton (1760-1819), secretário perpétuo da Classe de Belas Artes do Institut de France, desembarcava no Rio de Janeiro com um grupo de artistas e artífices, suas famílias e empregados. Este conjunto viria a transformar-se, para a historiografia tradicional brasileira, no mito quase civilizatório de uma missão artística francesa que acudia às ordens do Príncipe Regente, influenciado por aquele que era então o seu mais importante ministro: António de Araújo de Azevedo (1754-1817), Conde da Barca.
Ora, não terá sido bem isso…
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