terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Uncanny River (The Crossing) I João Biscainho


Uncanny River (The Crossing)
João Biscainho

Textos de Paulo Campos Pinto, Luísa Santos, Peter Hanenberg e Bernardo Barahona Corrêa
Seleta de textos de João Biscainho

Design de Ricardo Assis

ISBN 978-989-9006-01-0 | EAN 9789899006010

Edição: Outubro de 2019
Preço: 11,32 euros | PVP: 12 euros
Formato: 16,8 x 22,5 cm (brochado)
Número de páginas: 96 (com encarte a cores)

Com a Universidade Católica Portuguesa – Colecção Cultura@Católica 2

Edição bilingue: português-inglês



João Biscainho: «A instalação vídeo Uncanny River (The Crossing) (2014-2015), projeta ao espectador vinte e cinco composições simétricas por segundo. A experiência sobre esta peça não é substituível por qualquer descrição.»

Uncanny River (The Crossing) inaugura o espaço de programação Generation Next (GN) da Galeria Fundação Amélia de Mello, dedicado a artistas, curadores, designers emergentes, bem como a projetos de investigação com metodologias research-based art e art-based research, produzidos em contexto académico.
Com uma periodicidade anual, as exposições GN pretendem potenciar e dar visibilidade à investigação e criação artísticas produzidas em modelos de interligação entre teoria e prática, nos domínios das artes plásticas e multimédia, no reconhecimento da prática artística — enquanto resultante do trabalho académico — como criadora de conhecimento qualitativamente relevante, e da validade das metodologias de investigação académica, que convocam a arte e o fenómeno artístico para a produção de saber confiável.
[Paulo Campos Pinto]


O Uncanny River de João Biscainho move-se, precisamente, entre a atração empática e a repulsa à estranheza criados pela justaposição de elementos familiares em combinações inesperados. Perante a imagem dupla de um movimento simétrico, reconhecemos um curso de água, uma travessia de um rio, que vemos de cima como se estivéssemos dentro de um barco a passar de um lado ao outro. Contudo, perante a combinação da imagem e respectivo reflexo simétrico, e pelo facto de nunca podermos ver quaisquer elementos físicos que permitam uma percepção geográfica ou temporal, a esta sensação de familiaridade sobrepõe-se um sentimento de estranheza.
[Luísa Santos]

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