O Raposo
D.H. Lawrence
Tradução e apresentação de Aníbal Fernandes
ISBN: 978-989-8566-28-7
Preço: 11,32 euros | PVP: 12 euros
Formato: 14,5x20,5 cm (brochado, com badanas)
Número de páginas: 128
«A minha grande religião é acreditar que o sangue, a carne, são mais sábios do que a inteligência.» Esta valorização do corpo e dos seus instintos, que ele transportava sem nenhuma trégua para a literatura, chegou a incomodar os guardiães da mentalidade vitoriana; a que persistia, depois de Victoria, em determinar comportamentos que preservassem a saúde moral dos Ingleses.
Em 1923, Lawrence publicou O Raposo, uma das suas histórias mais célebres e percorrida por uma energia que tem como foco um amor lésbico; mas talvez a sua obra literária mais pessimista sobre a viabilidade do amor entre mulheres, e do amor entre um homem e uma mulher. A que parece negar, a qualquer destas uniões, um direito à réplica do seu venerado exemplo: a «fusão» de David e Jónatas. [Aníbal Fernandes]
David Herbert Lawrence, romancista, contista, poeta, ensaísta e pintor, é uma das grandes figuras literárias do século XX. Nascido em Eastwood, Nottinghamshire, em 1885, D.H. Lawrence estudou na Universidade de Nottingham, publicando em 1911 o seu primeiro romance, The White Peacock. Em 1915, The Rainbow, o seu quarto romance, é proibido por alegada obscenidade. Também os seus quadros são retirados de uma galeria de arte. Em 1926, já com vários romances publicados, D.H. Lawrence começa a trabalhar no que viria a ser o seu romance mais conhecido, O Amante de Lady Chatterley. Também este será proibido no Reino Unido e nos Estados Unidos, por pornografia. A partir de Junho de 1928, data em que abandonou Florença, e até à sua morte em 1930, por tuberculose, Lawrence vagueia de cidade em cidade. Trabalhará até ao fim, completando Apocalypse, livro que viria a ser publicado em 1931.
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