Pathosformel
Vasco Araújo
Textos de Daniel Ribas, Maria João Madeira, Nuno Crespo e Pedro Faro
ISBN 978-989-9006-44-7 | EAN 9789899006447
Edição: Fevereiro de 2021
Preço: 20,76 euros | PVP: 22 euros
Formato: 16,5 × 24 cm (encadernado)
Número de páginas: 148 (a cores)
Com a Universidade Católica, Escola das Artes, CITAR
Edição bilingue: português-inglês
Nuno Crespo: «O trabalho de Vasco Araújo é um desafio. E é-o na forma
como permanentemente interpela as nossas concepções acerca do que é um
sentimento, uma emoção e como as suas obras interrogam os mecanismos
com que construímos a nossa persona.»
Textos: Livro — Daniel Ribas, Maria João Madeira, Nuno Crespo, Pedro Faro, e Vasco Araújo;
Caderno — Vasco Araújo a partir de Cesare Pavese, Douglas Sirk, Grada Kilomba,
José Pedro Serra, Luís Miguel
Nava; e textos originais de Diogo Bento,
José Maria Vieira Mendes, Rafael Esteves Martins.
Pathosformel é o título de um projecto complexo que Vasco Araújo desenvolveu na Escola das Artes da Universidade
Católica Portuguesa. Dele fazem parte um filme, uma instalação e este caderno de pesquisa [reproduzido no livro] criado
pelo artista durante a preparação das obras e seu desenvolvimento.
Podemos pensar nesta publicação como uma espécie de guião ou, se
se preferir, um caderno de campo. Nele o artista ensaia não questões técnicas relativas a posição de câmara, indicações sobre representação ou
luz, mas materializa uma disposição poética que, subterraneamente, alimentou as obras que desenvolveu. Disposição essa que se prolonga e se
expressa em todas as peças da ficção sentimental proposta por este artista,
mas que igualmente cria um possível enquadramento para a compreensão
de uma parte significativa do trabalho que tem vindo a desenvolver ao
longo da sua carreira.
Um agradecimento especial ao Vasco Araújo. Ao longo dos quase dois
anos em que conviveu na EA contagiou-nos com a sua intensidade e com
um rigoroso e muito inspirador método de trabalho. Entre pandemia,
confinamento e recolher obrigatório, concretizou uma obra complexa que
nos interpela de modos inesperados. A intensidade da experiência que nos
propõe é fruto da inquietação que este artista transporta para as suas obras
e que toma o espectador por inteiro. Não podemos senão estar gratos a
este artista pelo modo como, ao longe, questiona a textura emocional humana e nos lança a todos numa viagem emocional interna.
[Nuno Crespo]
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